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Usinas investem R$ 270 milhões em Jaguariaíva

Aportes são realizados por duas empresas, que construirão duas hidrelétricas e uma termelétrica

A Boven atua em diversos estados Brasileiros e já iniciou as obras de termelétrica no município
A Boven atua em diversos estados Brasileiros e já iniciou as obras de termelétrica no município -

Fernando Rogala

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Aportes são realizados por duas empresas, que construirão duas hidrelétricas e uma termelétrica 

O município de Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais, recebe investimentos multimilionários no setor energético. São duas usinas hidrelétricas e uma termelétrica, que somados os aportes realizados, atingem a marca de R$ 270 milhões. Um dos investimentos já está em execução, o da termelétrica, que utiliza-se de cavacos de madeira para gerar energia. Já os investimentos das hidrelétricas, ambas projetadas para o Rio Jaguariaíva, próximo da divisa com o município de Sengés, uma será iniciada neste ano e o outro futuramente. A capacidade instalada, somados os três empreendimentos, é de 31 MW.

No caso da termelétrica, as obras foram iniciadas no segundo semestre, no Distrito Industrial Ary Fanchin, informa o prefeito do município, José Sloboda, o ‘Juca’. Essa usina, construída pela Boven Energia e denominada UTE Jaguar, terá a capacidade instalada de 5 MW, que deverá ser suficiente para abastecer cerca de 40 mil famílias. A escolha do município foi estratégica, por contar com inúmeras empresas ligadas ao setor madeireiro na região. “A usina vai aproveitar a sobra das madeireiras, vai usar cavaco serragem e produzir energia elétrica. A unidade também vai produzir vapor, que vai devolver para serrarias, para ser utilizado nas estufas para secagem da madeira”, ressalta Sloboda. A perspectiva é de que ela seja concluída ao final deste ano, com um investimento de  R$ 22 milhões. A geração de energia começa em janeiro de 2020. 

Quanto às hidrelétricas, são dois projetos da Pesqueiro Energia, uma na sequência da outra. Uma delas tem capacidade de 9,8 MW, a PCH Macacos; enquanto que a outra, a PCH Beira Rio é maior, com capacidade instalada de 16,15 MW. A primeira delas contará com uma barragem de 18,7 metros de altura e 214,5m de crista, e a segunda uma barragem de concreto altura de 21 metros incluindo a estrutura em concreto no leito do rio, e 167,6 metros de crista. A PCH Beira Rio terá duas turbinas, e como fica bem na margem com Sengés, a ‘casa de força’ ficará no município vizinho. 

O aporte será bastante expressivo, destaca o prefeito do município. “Uma vai começar nesse ano e tem mais uma em projeto para liberação. Será um investimento alto para a geração de energia, de R$ 248 milhões, somadas as duas”, afirma Sloboda. Ele também adianta que a Pesqueiro Energia não é desconhecida da Prefeitura, pois já atua no município. “A empresa, nesse mesmo rio, tem uma usina que está em funcionamento há alguns anos”, conclui.

Projetos irão gerar dividendos

A instalação desses três empreendimentos trarão grandes benefícios ao município, destaca Juca Sloboda. O principal deles será o emprego. Apenas na construção da PCH Macacos, por exemplo, serão 90 vagas entre diretas e indiretas. Depois, haverá a geração de vagas durante a operação desses empreendimentos. “São boas notícias para Jaguariaíva. Os investimentos irão gerar vagas de empregos, que são necessárias para a nossa população, e ainda irá refletir no aumento da arrecadação do município”, completa o prefeito de Jaguariaíva.

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