MP quer investigação sobre faltas ‘suspeitas’ de vereador em Imbituva | aRede
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MP quer investigação sobre faltas ‘suspeitas’ de vereador em Imbituva

José Vinícius Pontarolo (PRB) teve nove faltas justificadas com atestados. Ministério Público pede investigação da Câmara sobre possível quebra de decoro parlamentar

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Afonso Verner

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A Câmara Municipal de Vereadores de Imbituva, município na região dos Campos Gerais, iniciou o trâmite para a instalação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar a conduta de José Vinícius Pontarolo (PRB). Cumprindo o primeiro mandato, o parlamentar teve nove faltas às sessões ordinárias da Câmara justificadas com atestados médicos – a situação chamou a atenção do Ministério Público (MP-PR) que oficiou o Legislativo.

O ofício 106/2018 do MP enviado à Câmara pede a criação de uma Comissão, formada por três vereadores, para investigar a situação – o grupo teria prazo de 30 dias, revogáveis por mais 30, para apurar o caso. O requerimento para criação da CEI foi lido na última segunda-feira (12) no plenário do Legislativo de Imbituva e será votado na segunda-feira (19) durante a próxima sessão ordinária da Casa de Leis.

Segundo a presidente da Casa de Leis, Enilce Simão (PSD), conhecida como ‘Preta’, é necessário maioria simples dos vereadores (seis votos) para aprovar a criação da CEI. No requerimento lido em plenário, o MP ressalta que uma documentação da Faculdade Positivo daria conta de que Vinícius teria frequentado as aulas do curso de Direito da instituição em dias que também teria apresentado atestado médico para faltar na sessão da Câmara.

Em contato com a reportagem, Vinícius Pontarolo afirmou que o caso se trata mais de um “jogo político” – ele é filho do ex-prefeito de Imbituva, Zezo Pontarolo. Vinícius destacou que ainda não conhece o teor da denúncia para poder esclarecer aspectos do caso, mas ressaltou que todos os atestados apresentados foram emitidos por “médicos de conhecimento na cidade” e que atuam em Imbituva há anos.

Vinícius contou ainda que tinha presença em todas as segundas-feiras na faculdade. “Não existia um controle de chamada específico, só se eu fosse onipresente para estar em dois lugares ao mesmo tempo”, contou o parlamentar. 

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