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Álvaro Scheffer pode ser aposta do DEM para 2016

O nome do empresário Álvaro Scheffer tem ganhado força nas fileiras do DEM para disputar a Prefeitura de Ponta Grossa em 2016. Ele é uma das opções do partido, ao lado de João Ney Marçal Filho, dentro de um projeto desenhado e defendido pelo deputado estadual Plauto Miró Guimarães (principal liderança dos democratas na cidade e região), de candidatura própria da legenda na corrida pelo Palácio da Ronda.

O fortalecimento do nome de Scheffer ocorre por dois fatores em especial: 1) o seu perfil de empresário preparado e bem-sucedido na iniciativa privada, com liderança reconhecida no meio empresarial não apenas dos Campos Gerais, mas também do Paraná; e 2) a experiência que possui na política, tendo desempenhado diversas funções no âmbito do governo municipal, apesar de nunca ter ocupado qualquer cargo eletivo.

Scheffer é engenheiro florestal, formado pela Universidade Estadual do Paraná, em 1982, e possui um currículo profissional bastante respeitado. Na vida pública, foi presidente do Conselho Municipal de Turismo, na gestão do prefeito Paulo Cunha Nascimento. Depois foi secretário municipal por duas vezes, comandando a Secretaria de Meio Ambiente, no governo do prefeito Péricles de Holleben Mello, e mais recentemente a Secretaria de Indústria e Comércio, na administração Marcelo Rangel.

Atualmente, ele ocupa o cargo de coordenador regional da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), entidade da qual participa como dirigente há muitos anos, já tendo inclusive disputado a presidência estadual. É, portanto, uma liderança que transita com desenvoltura no meio empresarial de todo Paraná, sendo reconhecido pelo seu engajamento em favor do setor produtivo e do desenvolvimento socioeconômico dos municípios.

Com esse perfil, Scheffer surge com uma aposta do DEM para atender à necessidade de um novo modelo de gestor público que tende a ser exigido nas urnas em 2016, em meio à crise política em que o País está mergulhado. Há sim o clamor por novas lideranças, mais bem preparadas para tratar da coisa pública e comprometidas com um projeto político diferente deste que ainda predomina pelo Brasil afora.

Bem trabalhada, acreditam os democratas, a imagem de Scheffer pode ganhar um rápida projeção. E isso compensaria o fato de o empresário não gozar, neste momento, de grande popularidade e densidade eleitoral. O desafio, portanto, seria transformar em votos a proposta de um novo modelo de gestão personificada na figura de Scheffer.

Do ponto de vista da estratégia política, porém, algumas questões merecem ser sublinhadas. A principal delas é a de que o DEM, hoje, é um aliado do governo do prefeito Marcelo Rangel (PPS), que desde já trabalha com afinco no projeto de reeleição. A estratégia de candidatura própria e a aposta em Scheffer também é vista por muitos como uma forma de colaborar com esse projeto de Rangel.

Primeiro porque mais candidatos a prefeito, em tese, pesaria em favor do candidato à reeleição; e segundo porque Scheffer seria uma espécie de antídoto a Márcio Pauliki, caso o deputado também entre na disputa pela Prefeitura. O raciocínio é que Scheffer tiraria votos de Pauliki principalmente no meio empresarial, já que o deputado também é empresário com liderança no meio.

Toda essa estratégia do DEM, entretanto, não considera a hipótese de as eleições em Ponta Grossa ter apenas um turno. Ainda que pouco provável, essa hipótese existe porque o número de eleitores ponta-grossense que compareceram ao Fórum Eleitoral para fazer o cadastramento biométrico ainda é muito pequeno. Se não houver segundo turno, tudo muda. A estratégia dos partidos no tocante a candidaturas e alianças passa a ser outra, completamente diferente.

Abafadonas...

***O governador Beto Richa destacou ontem, em reunião com o secretariado, em Curitiba, que neste mês o governo vai aplicar um reajuste de 3,45% no salário do funcionalismo, além de pagar promoções e progressões para as duas maiores categorias de funcionários públicos do Paraná, professores e policiais militares.

***Richa também assegurou que, enquanto a maioria dos Estado terá dificuldades para pagar a folha, o Paraná irá antecipar o pagamento do 13º salário do funcionalismo para 10 de dezembro. O governador afirmou que em janeiro de 2016 o salário dos servidores será reajustado em cerca de 10%, com a aplicação integral do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2015 à remuneração de todo o funcionalismo.

***Segundo Richa, o Estado está cumprindo os compromissos com o quadro de funcionários públicos em razão das medidas de ajuste fiscal adotadas para enfrentar a crise que atinge a maioria dos estados brasileiros. “Adotamos medidas duras, mas imprescindíveis e inadiáveis. Graças a isso temos a melhor situação fiscal do País”, afirmou.

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