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‘A Múmia’ garante bom início para o Dark Universe

A Universal Pictures, um dos estúdios mais tradicionais de Hollywood, pretende dar “nova roupagem” a monstros clássicos do cinema como Drácula, Frankenstein e Lobisomem, além de promover a expansão e o cruzamento da narrativa de cada um dos filmes lançado

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A Universal Pictures, um dos estúdios mais tradicionais de Hollywood, pretende dar “nova roupagem” a monstros clássicos do cinema como Drácula, Frankenstein e Lobisomem, além de promover a expansão e o cruzamento da narrativa de cada um dos filmes lançados. ‘A Múmia’ é o marco zero dessa proposta e, a julgar pelo que se vê, o chamado Dark Universe promete.

O filme dirigido por Alex Kurtzman constrói toda uma contextualização bélica, arqueológica, histórica e religiosa para mostrar como a princesa egípcia Ahmanet (Sofia Boutella) tornou-se um perigo embalsamado prestes a renascer e provocar o mal supremo nos dias atuais. Em meio a toda essa contextualização, é simbólico (ou irônico mesmo) ver que a Mesopotâmia, atual Iraque, local apontado como “berço da civilização”, seja enfocada como região onde acontece algo nada civilizado: monumentos históricos milenares sendo destruídos por tiros. 

Entre urubus, aranhas e ratos que lembram sutilmente as pragas do Egito expostas no relato bíblico; beijos amaldiçoados que criam seres semelhantes a zumbis; muita ação, aventura e pancadaria, ‘A Múmia’ encontra alívio cômico no personagem de Tom Cruise. O astro interpreta o soldado Nick Morton, um cara de moral torta, chegado a furtos de relíquias e que é alçado ao posto de contraponto ao mal representado pela personagem-título.

Com ritmo frenético no estilo quanto-mais-agito-palavras-e-explosões-por-segundo-melhor, o lançamento oficial do Dark Universe da Universal Pictures tem ainda Russell Crowe no elenco, interpretando o Dr. Henry Jekyll. Ele será para os monstros da Universal o equivalente ao que Nick Fury (Samuel L. Jackson) representa para os Vingadores.

Mesmo pincelando vários gêneros em um só trabalho, ‘A Múmia’ orquestra todos eles com uma só finalidade: evitar que o espectador deixe de direcionar atenção para a tela. E consegue. Até o desfecho. Um desfecho bem conduzido que é capaz tanto de surpreender quanto de pavimentar o caminho para a ampliação do Dark Universe.  

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