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Aula científica tem uso de 'stop motion' no Sagrada Família

Tecnologia foi recurso auxiliar utilizado nas turmas do Colégio de Ponta Grossa para agregar conhecimento (e diversão) ao conteúdo de Ciências da Natureza

Estudantes utilizaram recursos como massinha e muita criatividade no trabalho
Estudantes utilizaram recursos como massinha e muita criatividade no trabalho -

Dhiego Tchmolo

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Com o intuito de levar a tecnologia à sala de aula, provocando os alunos a tornarem-se sujeitos da produção do conhecimento, a professora Indianara Justus Munhoz do Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa, elaborou uma ideia junto aos sétimos e oitavos anos: trabalhar com animações nas aulas de Ciência da Natureza.

“O intuito foi fazer com que os alunos conhecessem noções básicas da linguagem de animação, desenvolvendo um exercício que tem como base técnicas do stop motion, estimulando assim a imaginação e a criatividade. O stop motion é uma técnica para produzir animações em que se fotografa objetos quadro a quadro. A Ciência da Natureza é uma área que possui uma grande quantidade de processos, muitas vezes, difíceis de serem visualizados”, explica a docente.

A educadora relata que modelos que facilitem essa visualização é uma ótima maneira de tornar a aprendizagem dos conteúdos mais fáceis, com uma proposta mais divertida acerca de um processo biológico. Ainda, faz com que o aluno compreenda o passo-a-passo desse evento montando dentro da animação.

Indianara utilizou este recursou como ponto de partida em dois temas: ‘Fagocitose’ e ‘Ovulação, fecundação e nidação’. Assim, foi extremamente interessante ver, nas palavras da professora, o contato com a massinha, algo que geralmente é utilizado pela Educação Infantil.

“Eles participaram de todos os processos, desde o estudo da técnica, planejamento, execução, produção, edição, até a exibição do produto final. Percebi que, muito além de expor suas ideias, eles trouxeram o que era incômodo para eles, como por exemplo o menino que não tinha amigos na escola”, comenta a educadora, que complementa citando que cada estudante ocupou seu papel no processo, em uma divisão que aproveitou de interesses e habilidades individuais.

“Para a realização dessa atividade disponibilizei, no Classroom, um tutorial de como utilizar o aplicativo Stop Motion. Apresentei vários vídeos com diversas animações e solicitei que trouxessem diversos materiais (massa de modelar, papéis, coloridos e fotocópia do sistema reprodutor feminino) e celular com o aplicativo baixado”, elenca a docente.

Cada grupo pôde assistir sua animação, comentando as dificuldades e soluções encontradas. Indianara cita que os primeiros experimentos da técnica começaram com práticas simples pelos grupos, tornando-se mais complexas à medida do estudo e apropriação de novos conhecimentos. Para fechar, a avaliação ocorreu por meio da exibição dos trabalhos para as turmas.

A professora considerou a atividade “um ótimo resultado e espera aprimorar essa técnica em outras turmas e com outras propostas”. E, completa: “Colocar o aluno como sujeito e produtor de informação o incentiva a buscar conhecimento que numa abordagem mais tradicional talvez não ocorra”.

Acesse o blog escolar do Colégio Sagrada Família clicando aqui.

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