Fungos e bactérias compõem aula interdisciplinar em Carambeí

Uma aula interdisciplinar em Ciências, Língua Portuguesa e Matemática levou o ensino sobre fungos e bactérias, além de vários conteúdos, ao 4º ano C da Escola Municipal Fátima Augusta Bosa. Segundo a professora Maderli Aparecida Ferreira Santos, no trimestre, em Ciências, houve estudo acerca destes microrganismos com aulas expositivas e experiências práticas de observação.

“Cada criança montou uma experiência que contava com uma garrafa pet cortada. Dentro, continham terra, cascas de frutas, um plástica e um metal. Ficou exposto na escola durante um mês, onde os alunos conseguiram observar a decomposição das cascas e formação dos fungos no processo de decomposição”, aponta a educadora.

A docente cita que no momento de montar a avaliação, a classe escolheu entre criar perguntas acerca do processo de fermentação e decomposição ou um relato e observação da fermentação do fermento biológico – este último, unânime, foi escolhido. No dia 25 de outubro cada aluno levou um fermento biológico de casa, contando com a ajuda dos pais “que sempre ajudam fielmente enviando os materiais necessários”, conforme relata Maderli.

“Para a experiência foram necessários: fermento biológico, açúcar, água morna, copos transparentes e colheres. Foi organizada a sala em duplas, onde cada aluno observou a sua experiência e a de seu amigo. Foi um momento de troca e conhecimento. Anotaram na folha tudo o que perceberam na atividade, descrevendo os detalhes e também desenharam a experiência”, pontua a professora.

Dessa forma, elenca a docente, “a sala ficou com cheirinho de pão”, além da observação permitir entender, na prática, que fungos são úteis para muitos processos na indústria alimentícia. Ainda, durante a aula, a turma montou um gráfica com a escolha das marcas selecionadas pelos pais em relação ao fermento.

“Nesse momento também foram exploradas as informações da embalagem, como data de fabricação e validade, unidade de medida, ingredientes, a questão sobre os produtos alérgicos que a lei obriga as empresas a descreverem sobre os componentes. E, também, caso o projeto não reaja com seu propósito, falamos sobre o número do SAC, número e site que constam na embalagem, onde podemos reclamar e solicitar a troca do produto adquirido”, conclui Maderli.

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