Grupo São Camilo apresenta projeto de novo hospital em PG

Ponta Grossa está prestes a sediar o maior e mais moderno hospital da região dos Campos Gerais. Já está em fase da aprovação, junto à prefeitura de Ponta Grossa, a construção do novo Hospital São Camilo, unidade Ponta Grossa. Projetado para ser erguido no terreno pertencente ao grupo, em Uvaranas, onde está instalado o Centro Integrado de Saúde São Camilo (em frente ao Hospital Vicentino), a previsão é de que ele comece a ser erguido em etapas, a partir de 2017. Os recursos serão próprios do Grupo São Camilo, mas não há, ainda, o orçamento final de quanto será investido no projeto.

As projeções do novo hospital chamam muito a atenção. Ousado, o projeto, elaborado pelo escritório gaúcho Queiroz & Queiroz Arquitetos Associados, especializado na construção de hospitais modernos, possui ampla área envidraçada e muito verde em cada andar, com diversos detalhes na parte externa. O projeto inicial prevê a construção de seis blocos, que irão totalizar uma área construída de 43 mil metros quadrados. “A entidade desenvolve o plano diretor para construção desse novo hospital para ser referencia nos Campos Gerais. Uma empresa capacitada foi contratada para fazer o desenho que atendesse a demanda da entidade e da cidade, para ser um projeto a longo prazo. O projeto arquitetônico está em análise da prefeitura e da Vigilância Sanitária”, relata Ronaldo César Assis, Diretor Administrativo do Centro de Saúde, o qual define o novo hospital como ‘uma realidade’.

De acordo com ele, assim que forem obtidos esses avais do município e da Vigilância haverá a fase da conclusão dos projetos complementares. “Seria do combate a incêndio, projetos estruturais, de lógica. Depois de todas as definições e a finalização da fase orçamentária para a construção do hospital em si, vamos trabalhar por etapas, fazer estudos por etapas”, informa. Assim, por enquanto, não há como precisar o total do investimento. “Não temos o orçamento tanto físico quanto dos serviços instalados. Somente mediante a aprovação se consegue estimar, com o detalhamento, os custos de construção e de equipamentos. Depende muito dos serviços montados e a forma de construção”, completa o diretor.

Diante de todos os trâmites, definições e preparações, o início das obras deverá ficar para 2017, caso tudo ocorra dentro do previsto. “Vamos ver a necessidade do local e definir as etapas para a construção, fazendo bloco por bloco. É um projeto a longo prazo e não tem como prever quanto tempo de obra, se 5, 7 ou 10 anos; tudo depende da demanda. Mas não tem como se iniciar nesse ano”, esclarece Assis.

Centro terá grande complexidade
O ‘novo’ São Camilo será o maior hospital da Região dos Campos Gerais. Assis explica que o complexo contará com 308 leitos de internação, com 40 leitos de UTI, tanto para atender o público adulto (20 salas) quanto pediátrico (10 neonatal e 10 pediátricas). Haverá, ainda, 12 salas cirúrgicas e 20 leitos de obstetrícia. Para acomodar veículos, haverá dois subsolos de garagem, com um total de 270 vagas. “É um hospital de alta complexidade. Todos os serviços estarão disponíveis em grande porte. Desde cirurgias cardíacas a neurológicas, pediátricas e de obstetrícia”, conclui o executivo do grupo.

Complexo hospitalar terá seis blocos após concluído
O diretor esclarece que, no total, o projeto conta com seis blocos com seis andares cada, com destaque para quatro enfileirados e um na esquina. Hoje o Centro de Saúde possui a frente voltada para a rua João Malinoski, mas o novo também terá acesso pela Siqueira Campos e com a lateral para a Doralício Correia. “Hoje nos temos as duas unidades. O projeto vai ser construído na área perimetral do terreno onde temos a estrutura do Centro de Saúde, em frente ao Hospital Vicentino, que é construído em terreno próprio”, explica. Assim, o Centro Integrado vai permanecer da forma que está e integrar esse novo complexo.