Agrocete anuncia aporte de R$ 11 mi para construir nova planta em PG

A Agrocete — multinacional brasileira especializada em fisiologia e nutrição vegetal, tecnologia de aplicação e bioinsumos — deu início a um novo ciclo estratégico com foco em inovação, sustentabilidade e expansão do portfólio de insumos biológicos. Comemorando 45 anos de atuação no agronegócio, a empresa anunciou o investimento de R$ 11 milhões na construção de uma nova planta dedicada à produção de biodefensivos, já em curso na sede da companhia, em Ponta Grossa.

Além disso, a empresa projeta investir 5% de seu faturamento anual em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com foco especial na ampliação do portfólio de insumos biológicos para controle de pragas e doenças, promoção de crescimento, fixação de nitrogênio e solubilização de nutrientes. Até 2027, estão previstos oito lançamentos de novos produtos biológicos, desenvolvidos pelo time interno da companhia ou através de parcerias estratégicas com empresas de biotecnologia.

Esses anúncios foram realizados durante a 'Semana de Alinhamento Estratégico 2025', realizada no mês de abril na sede da companhia. O encontro reuniu 110 colaboradores, incluindo todo o time de campo, gestores do Brasil e de países das Américas, nos quais a empresa atua, como Uruguai, Paraguai, República Dominicana, Estados Unidos, dentre outros. O objetivo central foi reforçar o propósito, as metas e a visão de futuro — além de uma programação que incluiu capacitação em biológicos, compartilhamento de dados técnicos e resultados comprovados dos produtos, além de treinamentos voltados à gestão no agronegócio.

“Estamos construindo o futuro da Agrocete com base em três grandes pilares: tecnologia, sustentabilidade e pessoas. A nova planta é um reflexo claro dessa visão, pois amplia nossa capacidade de atender às demandas do mercado com produtos biológicos cada vez mais inovadores e sustentáveis”, afirma Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de marketing e desenvolvimento técnico da Agrocete

Esse movimento estratégico, que inclui a ampliação da capacidade produtiva e o desenvolvimento de novos bioinsumos, acompanha a crescente demanda por tecnologias sustentáveis no campo. O setor de biológicos no Brasil movimentou R$ 5,7 bilhões na última safra, com 156 milhões de hectares tratados. Segundo a Associação Nacional de Promoção e Inovação da Indústria de Biológicos (ANPII Bio), a expectativa é que o mercado cresça 60% até o final da década, ultrapassando os R$ 9 bilhões em vendas. O Brasil, que já representa 11,3% do consumo global de bioinsumos, pode chegar a 16,4% até 2030, consolidando-se como o maior protagonista mundial na adoção dessas soluções.

SUSTENTABILIDADE - A busca por práticas agrícolas mais sustentáveis tem impulsionado o crescimento do mercado de bioinsumos — e a Agrocete vem se destacando nesse cenário. Atualmente, quase metade dos produtos disponíveis em seu portfólio são classificados como sustentáveis, ao considerar soluções biológicas, além de produtos formulados com matérias-primas orgânicas ou que potencializam a eficiência do uso de químicos. Em 2024, esses itens representaram 76% do faturamento da empresa no Brasil.

A companhia também tem avançado em frentes relacionadas à gestão ambiental. A unidade fabril em Ponta Grossa conquistou recentemente a certificação de uso de energia 100% renovável, concedida pela Smart Energia, e estima reduzir em 82 toneladas anuais a emissão de CO₂. O local conta ainda com Estação de Tratamento de Efluentes própria e diversas ações voltadas à economia de recursos naturais.

“Não encaramos sustentabilidade como uma meta isolada, mas como diretriz de crescimento, tanto que esse valor é destacado em nossa missão e visão como empresa. Queremos seguir transformando inovação em impacto positivo para o agricultor, para a sociedade e para o planeta”, finaliza a Diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da Agrocete.

Com informações: Assessoria de Imprensa.