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Falta de água em PG deve ser resolvida até abril, diz Sanepar

Sistema de captação do Pitangui está sendo duplicado para garantir o abastecimento no município; companhia quer adutora no Rio Tibagi

Em julho de 2021 a Sanepar informou que estava iniciando às obras de duplicação da adutora do Rio Pitangui
Em julho de 2021 a Sanepar informou que estava iniciando às obras de duplicação da adutora do Rio Pitangui -

Publicado por Luciana Brick

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A partir de abril a população de Ponta Grossa não deverá mais ser penalizada com a falta de água. A afirmação é do diretor da Sanepar, Sergio Wippel, que falou em nome do presidente da companhia, Wilson Bley Lipski, na manhã desta terça-feira (18), na rádio da família do deputado estadual Marcelo Rangel. 

Segundo o diretor, a Sanepar está investindo mais de R$ 35 milhões na duplicação do sistema de captação do Rio Pitangui. Esta obra deverá ser concluída até abril deste ano e representará um aumento de 15% na capacidade de distribuição da água.

O diretor revelou ainda que uma nova adutora será construída para captar água do Rio Tibagi, o que resolverá o problema de falta de água em Ponta Grossa pelos próximos 30 anos.

Esta obra deverá ser licitada até o início do segundo trimestre deste ano e quando concluída representará uma produção de 300 litros por segundo. Serão 12 km de adutora no Tibagi, o que permitirá, numa segunda fase, em meados de 2053, mais 600 litros de água por segundo, quando a companhia deverá ter investido mais R$ 200 milhões no município.

O diretor destacou que nos últimos dias houve um aumento de 25% no consumo de água em Ponta Grossa, o que se deve ao calor intenso, fato que tem contribuído para a falta de água.

Ele pediu desculpas para a população e frisou sobre a necessidade das casas terem caixas d'água. 

Ele observou, ainda, que não é só Ponta Grossa que vem sofrendo com este problema, mas outras cidades do Paraná. Destacou também que o sistema de interrupção no fornecimento é uma medida de controle e que diariamente entre 7% e 15% da população é afetada devido à necessidade de equilíbrio no sistema produtor e distribuidor.

Admitiu que a capacidade dos reservatórios de Ponta Grossa é limitada e que Sanepar precisa fazer manobras para o sistema não entrar em colapso. 

Encontro - O diretor afirmou, ainda, que a Sanepar irá procurar a prefeita Elizabeth Schimidt, os vereadores e a imprensa local nos próximos dias para esclarecer o problema envolvendo a falta de água. 

Sanepar anunciou duplicação no Pitangui em 2021 

No dia 17 de julho de 2021, a Sanepar anunciou que estava iniciando às obras para a duplicação da adutora do Rio Pitangui. A nova adutora possibilitaria ao sistema um aumento de produção de 100 litros de água por segundo. (RELEMBRE AQUI) 

Na época, a companhia informou que a captação do Pitangui é responsável por 70% do abastecimento da cidade e trabalha, atualmente, com vazão de até 750 litros por segundo. Com a duplicação, a adução será ampliada para 850 litros, conforme autoriza a outorga ambiental. De acordo com a gerente geral da Sanepar na região Sudeste, Jeanne Schmidt (na época), além de proporcionar maior disponibilidade de água para atender à demanda crescente na cidade, a duplicação da adutora do Pitangui garantirá maior segurança operacional.

A vazão será dividida entre as duas adutoras, diminuindo o desgaste da tubulação e minimizando o impacto ao abastecimento público em casos de necessidade de manutenção. A nova adutora terá cerca de 6,8 quilômetros de extensão e 700 milímetros de diâmetro. Com investimento de R$ 14,5 milhões, as obras devem ser concluídas em 2022, gerando cerca de 50 postos de trabalho diretos.

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