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Preços dos alimentos em PG têm queda de 0,35% em janeiro

Em âmbito estadual, o Índice de Preços Regional (IPR) indicou uma leve queda de 0,18% na taxa mensal nos seis maiores municípios paranaenses

Preços já tinham caído em dezembro e voltaram a ter uma retração em janeiro deste ano
Preços já tinham caído em dezembro e voltaram a ter uma retração em janeiro deste ano -

Fernando Rogala

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O valor pago pelos alimentos nos mercados de Ponta Grossa apresentou uma redução de 0,35% em janeiro, na comparação com o mês anterior. A informação consta no Índice de Preços Regional (IPR) referente ao primeiro mês do ano, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Na média estadual, Ponta Grossa teve uma redução abaixo da média estadual – o IPR indicou uma leve queda de 0,18% na taxa mensal nos seis maiores municípios paranaenses.

O índice, que reúne mensalmente dados das seis maiores cidades do Paraná a partir da análise da média de preço dos 35 itens alimentícios mais consumidos pelas famílias, mostrou Curitiba com a maior queda nos preços registrada (-0,66%) e Londrina como a única alta verificada (0,59%). Cascavel, (-0,33%), Maringá, (-0,26%) e Foz do Iguaçu, (-0,10%) completam a formação do índice mensal, que apresentou um declínio de 0,18%, menor do que o observado em dezembro (-0,66%).

Entre os itens que formam o índice, a maior alta em janeiro foi da batata-inglesa, com variação positiva de 17,91%. Produtos com aumentos na faixa entre 4% e 5% no começo deste ano foram maçã, alface, feijão preto e molho e extrato de tomate. Entre as quedas, a maior foi a da cebola, com redução de 27,15% dos preços no Estado, seguida da banana-caturra (-17,13%) e pernil suíno (-14,65%).

Segundo o sociólogo Marcelo Antonio, coordenador de pesquisas periódicas e editoração do Ipardes, essa segunda queda consecutiva do IPR teve forte influência da ampliação da oferta de cebola, por conta da nova safra que chega aos mercados.

Por outro lado, segundo o especialista, fatores climáticos contribuíram para a elevação de preços de batata-inglesa e alface. “O preço da maçã ainda traz resquícios de 2022, um ano marcado pela importação da fruta, dado que as colheitas no Sul do país não foram tão satisfatórias”, explica.

O feijão preto, o feijão carioca e o arroz aparecem com alta de preços em janeiro, o que, segundo Antonio, ocorre pela redução de área plantada. “Há uma substituição do produtor, que opta por plantações mais rentáveis, como soja e milho, frente ao feijão e arroz, causando assim uma menor oferta desses itens nas prateleiras dos supermercados”, diz.

Com informações da AEN

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