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Comércio de PG tem o maior crescimento do PR no trimestre

Crescimento nas vendas foi de 5,5% entre janeiro e março de 2022, na comparação com o período em 2021

No mês de março deste ano, comparado com março de 2021, dos
11 setores, 10 apresentaram crescimento nas vendas na cidade
No mês de março deste ano, comparado com março de 2021, dos 11 setores, 10 apresentaram crescimento nas vendas na cidade -

Fernando Rogala

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Crescimento nas vendas foi de 5,5% entre janeiro e março de 2022, na comparação com o período em 2021

O comércio de Ponta Grossa foi o que mais apresentou crescimento, neste primeiro trimestre, entre as seis principais regiões do Estado do Paraná. A Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio do Paraná, realizada mensalmente, aponta que neste período de três meses, o faturamento do setor em Ponta Grossa cresceu 5,51%, na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Das 11 áreas do comércio pesquisadas pelo levantamento, nove apresentaram crescimento nas vendas, com destaque para vestuário e tecidos, que apresentou incremento na faixa dos 63,7%.

Em âmbito estadual, o varejo paranaense acumulou alta média de 4,24% no primeiro trimestre do ano. Depois de Ponta Grossa, os maiores crescimentos foram da região de Maringá, que apresentou crescimento de 5,35% no acumulado de janeiro a março; Curitiba e Região Metropolitana, que registrou alta de 5,17%; e Londrina, onde as vendas foram 4,14% superiores no acumulado do ano. Nenhuma região teve retração: a menor alta foi da região Oeste, que apresentou ligeiro aumento de 0,71% no período.

Em Ponta Grossa, também ficaram positivados, no acumulado do ano, os setores de combustíveis (26,6%), óticas/cine/foto/som (18,5%), livraria e papelaria (18,1%), lojas de departamentos (16%), farmácias (15,7%), materiais de construção (13,3%), calçados (12,2%) e autopeças (0,14%). As únicas retrações ficaram com os supermercados (-0,23%) e concessionárias de veículos (-9,88%). No Estado do Paraná, o setor de vestuários e tecidos também foi o que mais cresceu, 39,1%, seguido por calçados (37,11%) e óticas/cine/foto/som, com 32,66%; enquanto que quatro setores tiveram quedas nas vendas (lojas de departamentos, farmácias, concessionárias de veículos e supermercados).

Já apenas no comparativo entre os meses de março, de 2022 contra 2021, a alta foi de 10,34% em Ponta Grossa. Neste período, as lojas de departamento apresentaram alta de 94,4% no faturamento. Dos 11 setores, nove cresceram acima de 19% - apenas supermercados teve uma estabilidade, com aumento de 0,45%, e o setor de autopeças, que retraiu 13,6%. Essa média de crescimento é próxima à média estadual, que apresentou uma elevação de 10,61%. A região que mais cresceu foi a Sudoeste, de 26%, enquanto que o menor crescimento foi de 2,32%.

Vendas do comércio no Paraná têm 7º crescimento seguido

As vendas do comércio varejista cresceram 1,3% nos quatro primeiros meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na variação mensal, o crescimento no Estado foi de 0,8% na comparação com março. É a sétima alta consecutiva do setor varejista, que registra bom movimento desde o final de 2021. Os crescimentos foram de 0,1% em outubro, 0,6% em novembro, 0,3% em dezembro, 0,5% em janeiro, 1,5% em fevereiro, 0,7% em março e 0,8% em abril. Em relação a abril do ano passado, a diferença foi 3,9% superior.

Resultados atenuam perdas com a pandemia

De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, a alta estadual, especialmente com o crescimento dos setores de vestuário e tecidos (39,12%) e calçados (37,11%), atenuam as perdas sofridas por esses ramos ao longo da pandemia, os mais impactados pelo isolamento social, não só pelos sucessivos fechamentos e redução dos clientes nas lojas, mas também pela própria ausência de eventos e situações sociais que ensejavam por roupas ou calçados novos. “O mês de março de 2022 foi bastante favorável para os segmentos de vestuário, tecidos e calçados devido ao retorno da circulação de pessoas e a volta às aulas e ao trabalho presenciais. Devemos lembrar ainda que em março de 2021 as vendas foram muito ruins, considerando que foi o mês que concentrou o maior número de óbitos em todo o período da pandemia e, consequentemente, sendo considerado o auge da crise sanitária no Brasil”, avalia Schmidt.

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