Piso Nacional da Enfermagem será votado em Brasília

Será votado nesta terça (3) na Câmara Federal, em Brasília, o Projeto de lei 2564/20 que institui o piso nacional aos profissionais da enfermagem, enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. O início da votação está programado para 17h30.

Três servidores a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (Sindserv). 

“Outros servidores municipais, além de outros trabalhadores de Ponta Grossa e de outras cidades. Mas, estamos convidando os servidores públicos a virem na sede do Sindserv acompanhar a votação”, contou o presidente do Sindserv Roberto Ferensovicz.

Conforme a proposta que será apreciada pelos deputados federais, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem; e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

O texto prevê ainda a atualização monetária anual do piso da categoria com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e assegura a manutenção de salários eventualmente superiores ao valor inicial sugerido, independentemente da jornada de trabalho para a qual o profissional tenha sido contratado.

“Trabalhadores da enfermagem de todo o país estará em Brasília cobrando dos deputados a aprovação do Projeto de Lei 2564 que estabelece o Piso da Enfermagem. Os trabalhadores esperam a aprovação deste projeto há mais de 20 anos e com o trabalho feito na Pandemia esperam esse reconhecimento”, ressaltou Ferensovicz.

Na semana passada, o deputado federal Aliel Machado (Pv) voltou a defender a aprovação do PL em fala à prefeitos e vereadores paranaenses durante reunião da Bancada Federal do Paraná na Câmara. A urgência do PL foi aprovada há um mês e estará em plenário nesta terça.  

 “Acho um erro jogarem (Governo Federal) a responsabilidade aos prefeitos com relação às categorias com a desculpa de que não tem dinheiro. Nós temos hoje enfermeiros ganhando mil e poucos reais e também situações difíceis dos nossos professores. Então é preciso resolver o problema financeiro aqui, o repasse para os municípios”, defendeu Aliel.