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Exército mantém Recife como cidade-sede da ESA

Mesmo após recomendação do Ministério Público de Pernambuco, Forças Armadas ressalta que ESA ficará em Pernambuco.

Além de Recife, Ponta Grossa e Santa Maria estavam na 'briga' pela nova ESA.
Além de Recife, Ponta Grossa e Santa Maria estavam na 'briga' pela nova ESA. -

Rodolpho Bowens

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Mesmo após recomendação do Ministério Público de Pernambuco, Forças Armadas ressalta que ESA ficará em Pernambuco

O Exército Brasileiro informou ao Grupo aRede que a nova Escola de Sargentos das Armas seguirá em Recife (PE). O comunicado vem após o Ministério Público de Pernambuco (MP/PE) ter recomendado a não concessão da licença ambiental para a execução do projeto da nova ESA. O Grupo aRede noticiou em 14 de novembro a situação – clique aqui para mais detalhes. Ponta Grossa e Santa Maria (RS) também disputavam o empreendimento de R$ 1 bilhão.

Segundo a decisão da Promotora de Justiça do MP Rejane Strieder Centelhas, é necessário que seja aprovado o Estudo Prévio de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), antes da construção da nova ‘Escola’. Ela também recomendou uma audiência pública, que acontecerá na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2 de dezembro, para discutir o tema.

Mata Atlântica pode ser afetada

A construção do empreendimento pode destruir 150 hectares de Mata Atlântica, de acordo com o biólogo Filipe Aléssio, professor da Universidade de Pernambuco. Sobre esse assunto, o Exército “informa que o Plano Diretor da nova Escola de Sargentos do Exército em Recife (PE) não foi finalizado, portanto não há definição exata da(s) área(s) a ser(em) ocupada(s) pelas instalações”, explica em nota ao Grupo aRede.

Ainda segundo o Exército Brasileiro, “cabe destacar que o projeto irá prever a construção de instalações ambientalmente sustentáveis, adotando medidas como o uso de energia renovável; a destinação correta de resíduos e o tratamento de efluentes; e o aproveitamento de água da chuva”, ressalta. O empreendimento ficará no coração da Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe, no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC).

Por fim, a assessoria de comunicação das Forças Armadas ressalta que “todos os empreendimentos a cargo do Exército Brasileiro atendem às normas ambientais vigentes quanto à Compensação Ambiental e Florestal, que é um mecanismo legal para retornar e minimizar os impactos que podem ser causados ao ambiente (Art. 36 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e regulamentada pelos Art. 31 a 34 do Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002)”, finaliza.

Nova ESA

A escolha por Recife foi “técnica” e aconteceu após a 339ª Reunião do Alto-Comando do Exército, realizada de 18 a 21 de outubro deste ano – outros detalhes clique aqui. O ex-prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, chegou a fazer uma publicação em suas redes sociais, após a notícia publicada pelo o Grupo aRede, dizendo que a cidade poderia voltar a ‘brigar’ pela ESA. Ele foi quem começou as tratativas para trazer a ‘Escola’ à cidade.

Com o novo comunicado do Exército Brasileiro, a Escola de Sargentos das Armas segue em Recife.

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