Lutador de PG usa o Jiu-Jitsu para superar desafios

Leandro Dias tem 26 anos de idade e há quase duas décadas convive com a amputação de uma das pernas. Vítima de um câncer agressivo ainda durante a infância, Leandro viu no esporte uma maneira de superar limites e vencer os preconceitos. Praticante de Jiu-Jitsu há mais de três anos, Dias é carrega na cintura uma faixa azul da modalidade que preza a técnica em detrimento da força bruta.

Estudante do segundo ano da faculdade de Educação Física, Leandro viu no esporte difundido pela família Gracie no Brasil uma espécie de “equilíbrio” interno. “O Jiu-Jitsu me ensinou que nas horas mais difíceis conseguimos vencer através da insistência e da dedicação. A partir disso, nós conseguimos alcançar nossos objetivos”, conta Leandro.

Leandro conheceu o Jiu-Jitsu através de um amigo lutador de MMA (Artes marciais mistas), Claudio Feltrin. “A gente começou no boxe e eu logo perguntei se tinha como eu treinar Jiu-Jitsu e se a minha perna não ia me fazer muita falta”, comentou Leandro. A partir daquele momento, Dias aprendeu a filosofia da arte suave adaptada para dar as mesmas condições de combate à pessoas com portes e condições físicas distintas.

Aluno da academia Gracie Barra em Ponta Grossa, Leandro treina cinco vezes por semana e também já se dedicou à natação – ele praticou o esporte dos 10 aos 19 anos. Adaptando os movimentos do Jiu-Jitsu, Leandro já participou de competições em nível estadual disputando com atletas sem deficiências ou necessidades especiais – destaque para o terceiro lugar conquistado na copa da Política Militar de Jiu-Jitsu realizada em Guarapuava.