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Lanches com nomes bíblicos são atração em Ponta Grossa

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As nomenclaturas foram escolhidas pela diretoria formada por pessoas que dirigem a Casa e que integram o projeto de evangelização proposto originalmente. Desde o nome do lugar (Icthus forma um acróstico que significa ‘Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador) até a organização dos ambientes e sua decoração remetem à religiosidade. E tudo surpreende. Quem pega o cardápio encontra na listagem de lanches, por exemplo, o Icthus, Benedictus, Salvador, Kairós, o Quaresma. Os drinks seguem a mesma linha: tem o Sinai, o Caná, Belém, Tabor, todos nomes de lugares citados na Bíblia. Entre as sobremesas, o Hebron, o Shadai e o Fanuel. É claro que, antes de escolher, o cliente encontra descrita a composição de cada item.


“Os nomes têm significado. Já decorei todos. Usamos esse linguajar dentro da cozinha para aprender. O Kairós é o de pernil”, cita o chef de cozinha, Camilo Mauger Campos, responsável pela gastronomia da lanchonete. O cardápio foi elaborado em três dias e memorizado em seguida. “Oferecemos uma gastronomia de qualidade, boa para quem quer vir com a família. São lanches saudáveis, saladas frescas, hambúrgueres artesanais feitos com carne moída selecionada, totalmente bovina; maionese e molhos feitos por nós”, informa, acrescentando que os pratos são equilibrados. “Você não come nem muito alface nem muito tomate e os hambúrgueres têm 180 gramas de carne”, destaca o chef Camilo.

Os molhos combinam com o paladar de cada tipo de carne. O hambúrguer de cação, só servido na Icthus, é acompanhado de molho feito com iogurte fresco, hortelã e salsinha. “Tudo preparado de uma maneira diferente, que você vai encontrar só na Icthus”, ressalta, adiantando que o pão integral e o pão italiano devem passar a compor o cardápio em breve. O prato que mais sai é o Hosana, que leva bacon. Todos os lanches são acompanhados de fritas e molho. Há ainda a porção de tilapia, fatiada na hora. Outro diferencial são as sobremesas. A Shadai, ou, Banana Split, é feita, também pelo chef Camilo, com sorvete artesanal, banana com corte diferente e decoração especial. “As pessoas levam um susto quando veem o prato pelo tamanho e beleza”, brinca o chef, formado em Gastronomia há dez anos pela Universidade Católica de Santos (SP).

Para o gerente Eduardo Damião Lopes, o gratificante de se trabalhar na casa é testemunhar as pessoas se encontrando com Deus. “Isso aqui não é simplesmente uma casa noturna, ou um restaurante e é muito mais que uma balada, esclarece, comentando que há, sim, som, luzes especiais, telões, mas também existe o Espaço Biblioteclando, com livros compartilhados, onde o visitante lê e, se interessar, leva para casa; a Sala de Bate-Papo, onde acontece o direcionamento espiritual, confissões (com filas nos dias de missa, às terças-feiras, às 22 horas) e a Sala Vinde e Vede, uma capela. “Dia desses, houve uma experiência muito linda. Um rapaz, todo tatuado, de boné, olhos vermelhos, meio cambaleante, entrou e pediu um lanche. Servimos um Hosana para ele e, como pediu algo para beber, sugerimos um Sinai, que é leite de coco com leite condensado e creme de leite. Achou estranho, mas aceitou. Começou a ouvir os acordes de rock que a banda do dia tocava, se interessou, foi para um canto da pista, acompanhou todo o show e, prestando atenção nas letras das músicas, começou a chorar. No final da noite, se uniu ao grupo, pulando e louvando. Foi emocionante”.

Expectativas superadas

            O padre Alisson José Perboni, presidente da Casa Diocesana de Evangelização da Juventude João Paulo II, um dos responsáveis pela Icthus, garante que todas as expectativas estão sendo gradativamente superadas. Nem só jovens têm frequentado a casa, mas muitas famílias e casais. Não só católicos, mas gente de outras religiões e sem envolvimento com a igreja, o que é uma das propostas. “E ainda que os meses de dezembro e janeiro não sejam os melhores para o comércio todos os dias temos um movimento muito bom”, avalia. O padre afirma que todos se surpreendem com o lugar, com os lanches, com os ambientes e com tudo o que oferece. “Estamos engatinhando com o projeto, que prevê muitas outras coisas”, ressalta, citando que na Icthus não se faz proselitismo religioso, e a evangelização não é invasiva. “Temos alguns meios de evangelização que ocorrem de forma indireta. Vale a pena vir e experimentar”, comemora.

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