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Rangel explica quando 'lockdown' ocorreria em PG

Prefeito falou sobre taxa de ocupação dos leitos do Hospital Universitário (HU-UEPG), atendimento nos UPAs, contaminação de servidores de áreas essenciais e bandeira vermelha

Prefeito participou de live com o Portal aRede
Prefeito participou de live com o Portal aRede -

Dhiego Tchmolo

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Prefeito falou sobre taxa de ocupação dos leitos do Hospital Universitário (HU-UEPG), atendimento nos UPAs, contaminação de servidores de áreas essenciais e bandeira vermelha

O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), concedeu uma entrevista ao Portal aRede onde falou sobre o lockdown ser adotado pelo Município. O chefe do Executivo reforçou que a ação, exclusivamente tomada pela própria Prefeitura Municipal, só acontecerá caso haja alta taxa de contaminação pelo novo coronavírus dos ponta-grossenses nos leitos do Hospital Universitário Regional (HU-UEPG), além do crescimento de atendimentos na Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“São vários os fatores (para adotar o lockdown). Não são somente os números de contaminados, porque a doença estará presente até o final das nossas vidas. Claro que vem aí a vacina, os tratamentos, se Deus quiser, muito rapidamente. Mas, temos que aprender a conviver com a doença, ela estará aí. Se tivéssemos feito um lockdown no começo da pandemia e não tivesse voltado o comércio, seriam mais de 100 dias, certamente teríamos menos infecção. Mas, infelizmente, teríamos problemas muito mais graves como miséria, depressão”, destaca o prefeito.

No entendimento de Rangel, tomar uma atitude extrema sem a necessidade comprovadamente técnica, pode quebrar a cidade. Dessa forma, as melhores estratégias se baseiam no efeito ‘sanfona’: diminuem-se as restrições em determinados momentos, tornando as medidas mais rígidas em outros. Esse é o motivo, segundo o gestor, de Ponta Grossa ser um exemplo nos números da Covid-19. 

Dentro deste contexto, o prefeito de Ponta Grossa cita que os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), do HU e o número de pessoas procurando atendimento com sintomas gripais, liga o alerta do Município. “Fazemos o controle pela ala da Covid do Hospital Universitário. Ali a gente sabe como está evoluindo a doença. (Também) pelo número de atendimentos na UPA (Unidade de Pronto Atendimento): se aumenta muito o número, sabemos que está se agravando, os sintomas estão ficando mais graves”, complementa.

Por fim, Rangel fala que a contaminação de servidores das diversas áreas, prejudicando o atendimento em setores prioritários, como saúde e segurança, também poderá elevar a bandeira de risco. Atualmente, Ponta Grossa está na bandeira amarela, podendo passar para a laranja e chegando na vermelha - que, assim, pode ocasionar o lockdown.

Campos Gerais

O presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), Juca Sloboda, foi outro gestor que concedeu entrevista ao Portal aRede. Entre os principais pontos destacados pelo também prefeito de Jaguariaíva, está a atualização que a região recebeu em live com o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto.

Segundo Sloboda, serão tomadas medidas regionais, o que veicula os Campos Gerais a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a qual todos fazem parte da mesmo macrorregião. Ainda, citou que os dados dos especialistas apontavam que o pico seria entre junho e julho no Paraná e Campos Gerais. Contudo, apenas as próximas semanas podem aumentar se os casos irão aumentar ou diminuir, diz Sloboda.

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