Alimentação movimentará mais de R$ 1,3 bi em PG  | aRede
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Alimentação movimentará mais de R$ 1,3 bi em PG 

Crescimento da movimentação financeira em relação a 2018 foi de quase 6%, conforme estudo&nbsp;<span style="font-family: inherit;">do ‘IPC Maps’</span>

Gastos com alimentação fora de casa têm alta em todo o país
Gastos com alimentação fora de casa têm alta em todo o país -

Fernando Rogala

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Crescimento da movimentação financeira em relação a 2018 foi de quase 6%, conforme estudo do ‘IPC Maps’

O setor de alimentação será um dos que mais movimentará a economia ponta-grossense em 2019. Conforme levantamento IPC Maps, realizado pela IPC Marketing Editora, os gastos com alimentação a domicílio e fora do domicílio deverão alcançar R$ 1,31 bilhão neste ano. É um valor que corresponde a exatos 15% de todo o potencial de consumo de Ponta Grossa para 2019, estimado na casa de R$ 8,72 bilhões. É um valor que cresceu quase 6% em um ano, na comparação com a marca de R$ 1,24 bilhão registrada em 2018 – ou seja, cerca de R$ 70 milhões a mais. É uma média de incremento acima do potencial geral da cidade, que cresceu apenas 0,5%.

Para Daniel Wagner, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Região, o incremento na alimentação especialmente fora de casa é uma tendência não apenas local, mas nacional. Como ele explica, para muitas famílias é uma necessidade, em função do trabalho. “As pessoas têm cada vez menos tempo para se dedicar para preparar a própria refeição. Tanto pelo tempo de preparar a refeição quanto o de deslocamento até a casa na hora do almoço, por exemplo, então é um mercado em constante expansão”, informa. Desse valor de R$ 1,3 bilhão, R$ 961 milhões são da alimentação no lar e os outros R$ 348 milhões da alimentação fora do domicílio.

Impacta também o crescimento de habitantes no município e há o reflexo do crescimento do número de trabalhadores com carteira assinada, que cresceu 1,4 mil no acumulado de 2018, conforme os números do Caged, e de fevereiro, que foi o responsável pela inserção de mil trabalhadores formais no mercado de trabalho municipal. “É um setor que oferece a conveniência para economizar tempo, mesmo para quem, por exemplo, tem filho na escola. E também é um setor que evita desperdícios, pois no restaurante a pessoa consome a porção individual”, completa. O sindicato abrange 38 municípios e cerca de 15 mil trabalhadores. 

Daniel Wagner, também Diretor de Turismo da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, relata o trabalho para a atração de turistas e movimentar mais o setor através de apoio da entidade junto ao Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau, assim como aos núcleos sindicais da Acipg, como o de atrativos turísticos, guias de turismo, e artesanato. Porém não é o fato de ser um setor em expansão que garante o sucesso a quem quer empreender. “É um setor em expansão mas que não é fácil. Não é montar e ter sucesso garantido: assim como qualquer negócio precisa de muito profissionalismo e dedicação”, conclui.

Manutenção do lar consome quase 25% do potencial local

Entre as cerca de 20 categorias diferentes listadas pelo estudo, a de alimentação é a terceira maior. Ela fica atrás da manutenção do lar, a primeira colocada, com R$ 2,2 milhões estimados, ou seja, quase 25% do total. Neste item estão incluídos os gastos com aluguel, impostos, luz, água e gás. Depois, na segunda colocação, aparece ‘outras despesas’, que soma R$ 1,74 bilhão. Na sequência se destacam materiais de construção (R$ 609 milhões), gastos com veículo (R$ 472 milhões) e  com medicamentos (R$ 312 milhões).

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