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PG quer mapear 153 mil imóveis através do georreferenciamento

Atualização busca identificar locais que passaram por ampliação, mas não tiveram o cadastro atualizado pelos proprietários

Coleta de imagens panorâmicas 360º, primeira etapa da atualização, está em fase final
Coleta de imagens panorâmicas 360º, primeira etapa da atualização, está em fase final -

Da Redação

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Atualização busca identificar locais que passaram por ampliação, mas não tiveram o cadastro atualizado pelos proprietários

A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal da Fazenda, está finalizando a primeira etapa de atualização do mapeamento de imóveis em Ponta Grossa para a base cadastral do Município. Com a ferramenta do georreferenciamento, a proposta é identificar locais que passaram por ampliação, mas não tiveram o cadastro corrigido pelos proprietários. 

Essa atualização deve acontecer em três etapas: com a coleta de imagens panorâmicas 360º dos imóveis, realização de foto aérea dos imóveis e a implantação de módulo de atualização no sistema, inserindo o mapeamento mais recente na base cadastral do Município.

“A primeira etapa está em fase final, já tendo registrado cerca de 80% da cidade com as imagens panorâmicas. Estas informações serão muito mais refinadas que o georreferenciamento realizado em 2016. A captação de imagens está sendo feita nessa fase com a mesma metodologia de Street View. E na sequência vamos realizar a contraposição da captação panorâmica e captação aérea, o que vai permitir mais detalhamento e precisão no mapeamento, evitando equívocos na correção das metragens”, explica o secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski.

A meta é atualizar o mapeamento neste primeiro semestre, de forma que a correção das metragens já seja considerada no lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2020. O mapeamento deve contemplar cerca de 153 mil imóveis no município, atualizando a defasagem nas metragens que podem ter ocorrido nos últimos três anos. A estimativa é que incremente a receita entre 3% e 6% com o novo georreferenciamento.

As alterações de metragem que ficarem dentro da faixa de corte, para cada classificação de imóvel, como, por exemplo, ampliações de até 10 m² em imóveis de até 100 m², não sofrerão alterações no lançamento do tributo.

Mapeamento não é reajuste do IPTU

“Não estamos reajustando o valor do IPTU. Para o contribuinte que estiver com as informações de seu cadastro atualizadas, não haverá qualquer tipo de aumento. Somente poderá ter alteração no valor quando for identificada divergência na metragem atual do imóvel em comparação com as informações da nossa base cadastral. No caso de confirmação da divergência, os dados cadastrais atualizados de tipologia e classificação dos imóveis, serão encaminhados ao sistema tributário para lançamento justo do imposto”, destaca Grokoviski.

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