Obras do ‘Mercadão’ serão retomadas nas próximas semanas

De acordo com a Tekla Engenharia, obras serão retomadas assim que a Copel retirar os cabos de energia que passam ao lado

No mês de agosto, um novo projeto foi apresentado para o Mercado Municipal de Ponta Grossa. As obras de revitalização receberam adaptações técnicas e agora, para serem retomadas, aguardam a retirada da rede de alta tensão que passa ao lado das estruturas já existentes – algo que será realizado nos próximos dias, revelou o prefeito Marcelo Rangel. O investimento no local, em todas as suas fases de execução, irá superar a casa dos R$ 72 milhões. A primeira fase, que contempla a revitalização completa do ‘Mercadão’ e a construção de um novo edifício (antes chamado de ‘edifício-garagem’, mas que agora está integrado ao projeto), está prevista para ser entregue até outubro de 2019.

Rangel mencionou essa retomada na última quarta-feira, durante o anúncio da retirada do então secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, que deixou a prefeitura para assumir a diretoria de marketing do Grupo Madero. “O nosso mercadão, nos próximos dias, volta a atividade. Estamos apenas aguardando a retirada da rede de alta tensão da Copel”, revelou Rangel, ao citar os avanços conquistados pela pasta no período que Carbonare esteve à sua frente, mencionando a licitação para a concessão do Mercado Municipal, vencida pela Tekla Engenharia. A empresa poderá explorar o imóvel pelo prazo de anos. 

Conforme já tinha revelado o Engenheiro Civil, Ricardo Siqueira, proprietário da Tekla Engenharia e responsável técnico da obra, a retirada das antigas paredes externas poderia, de alguma forma, atingir os cabos elétricos, o que causaria transtornos a comunidade e poderia oferecer riscos às pessoas. Por isso essa solução foi buscada junto à Companhia de energia no Paraná. Além de uma linha que ‘corta’ o terreno, ao lado da estrutura já construída, nas ruas laterais, na Comendador Miró e na Júlia Wanderley, também há linhas de alta e baixa tensão a poucos centímetros do prédio. 

A assessoria de imprensa do grupo Tekla confirmou que assim que a Copel concluir essas obras de remanejamento das linhas de energia, está apta para retomar imediatamente as obras, e que irão realizar a formalização dos contratos com potenciais lojistas interessados. Após o lançamento do mercado, 70 % das lojas já estavam reservadas para empresários e comerciantes da região. Ao todo, o Mercado Municipal de Ponta Grossa passará a ter 74 lojas, três megalojas âncoras, 17 quiosques, salas de cinema, 14 restaurantes, um bicicletário e mais de 300 vagas de estacionamento - disponibilizadas no piso na altura da rua Julia Wanderley, em ambas as estruturas, tanto sob a nova que será construída, quando em baixo das antigas, já existentes, que serão revitalizadas. 

Projeto foi readequado

Como já revelou a Tekla Engenharia, com a grande procura de redes e franquias nacionais para os espaços destinados às âncoras através da Directa Shoppings Centers, parceira responsável pela comercialização e administração do mercado, enxergou-se a necessidade de adaptações do projeto arquitetônico, para conseguir atender aos pedidos de grandes marcas interessadas. Assim, para a readequação, houve a busca da parceria junto ao escritório de arquitetura Dória Lopes Fiuza, de Curitiba. Agora, a entrada passará a ocorrer pelo boulevard, de frente para a rua Comendador Miró, alinhada com a rua 19 de Dezembro. O hortifrúti agora contará com 82 espaços, número superior que o projeto inicial. Os cinemas agora ficarão sobre o novo edifício.