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Comércio prevê alta de até 5% nas vendas de fim de ano

Segundo projeção da Fecomércio e do Sindilojas, com a circulação do 13º salário, incremento no faturamento é esperado tanto no Paraná quanto em Ponta Grossa

Circulação de pessoas nas ruas crescerá dentro de três semanas
Circulação de pessoas nas ruas crescerá dentro de três semanas -

Fernando Rogala

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Segundo projeção da Fecomércio e do Sindilojas, com a circulação do 13º salário, incremento no faturamento é esperado tanto no Paraná quanto em Ponta Grossa 

A chegada do fim de ano, com a circulação do 13º salário, renova o ânimo dos lojistas ano a ano. A estimativa das vendas para o comércio varejista neste final de ano é de um crescimento entre 3% e 5%, na comparação com o registrado no ano passado. Essa é uma projeção estadual da Federação do Comércio de Bens, Turismo e Serviços (Fecomércio PR), segundo José Loureiro, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG), que transfere essa estimativa também para a cidade. Um otimismo impulsionado por vários motivos, explica o empresário, em um ano em que as vendas ainda ‘patinam’ na comparação com 2017, já que o faturamento do comércio regional está no mesmo patamar da média do ano passado, segundo a mesma Federação. 

“Estive na Fecomércio na semana passada e eles estimam crescer de 3% a 5% em dezembro, na comparação com o mesmo período no ano passado. Segundo eles isso ocorre porque a população está mais otimista, com boas perspectivas para o futuro, com a geração de mais vagas de emprego. Com isso as pessoas param de poupar, com medo, e acabam gastando”, informa Loureiro. Contribui também para esses números, na região, o crescimento na quantidade de trabalhadores empregados, com carteira assinada, de 1,2 mil pessoas entre os meses de janeiro e setembro, apenas em Ponta Grossa. Mais pessoas trabalhando formalmente significa mais dinheiro circulando na economia regional. Ele menciona que a antecipação da Münchenfest também irá contribuir para o comércio.

Entre os lojistas, há essa visão positiva também. Régis Godoy, proprietário das seis lojas Maria Mariá na cidade, acredita em uma potencialização das vendas em até 15%. Esse otimismo todo, contudo, se dá pelo fato de que está abrindo uma loja nova mais ampla, na avenida Vicente Machado. “Nós tínhamos uma loja no Calçadão que vendia só calçados. Agora conseguimos um ponto maior e vamos transferir essa loja para lá, onde também vamos vender confecções. Então estamos, realmente, com expectativa de crescimento em relação ao ano anterior”, alega. A abertura acontece sábado, dia 17, onde era a antiga Calçados Catarinense, ao lado do Banco do Brasil. Segundo ele, o mix de confecções é 50% diferente das outras lojas que já operam na cidade.

Da mesma forma, o empresário Anderson Landreis, proprietário das diversas 'Lojas da Economia' instaladas em Ponta Grossa e região, explica que o clima instável desde setembro, chuvoso nos fins de semana e com temperaturas amenas, influenciou negativamente nas vendas. Porém, com essa demanda reprimida pelos produtos de verão, acredita que elas devem deslanchar a partir deste mês. “A perspectiva que temos para o próximo sábado, assim como para as semanas seguintes e dezembro, é de que as coisas vão melhorar”, resume. 

Lojas registraram movimento intenso neste fim de semana

Quem saiu pelas ruas do comércio de rua no último sábado (10) e visitou lojas, especialmente as de confecções, se deparou com grandes filas, tanto nos provadores, quanto para pagar. Segundo José Loureiro, isso pode estar atrelado já ao 13º salário, mesmo que de forma indireta. Como para a maior parte dos trabalhadores formais a primeira parcela é paga no dia 30 de novembro, algumas pessoas já anteciparam a compra, pagando com o cartão de crédito, cuja fatura chega em dezembro, quando o ‘décimo’ já estará em mãos. Anderson Landreis, por sua vez, acredita que o clima também foi um fator primordial para o bom resultado no sábado. “Em setembro e outubro, todos os quatro sábados foram chuvosos, e em setembro teve dias de frio. As roupas de verão não tiveram saída e ficaram nas prateleiras. Mas nesse sábado teve a Black Friday e foi melhor”, destacou o empresário.

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