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Ponta-grossense aparece na lista de 'Brasileiros do Ano' da IstoÉ

Rodrigo de Souza

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O ponta-grossense Sérgio Moro, juiz da 13ª vara federal criminal de Curitiba e que ganhou notoriedade à frente das investigações da Operação 'Lava-Jato', está entre as personalidades do ano da Revista IstoÉ. A conceituada lista, nomeada 'Brasileiros do Ano 2014', foi divulgada na semana passada e coloca Moro como uma das principais personalidades brasileiras por se mostrar implacável no combate à corrupção na política.

Considerado um dos maiores especialistas em investigações a respeito de lavagem de dinheiro no país, o juiz é responsável pela decisão de denunciar 39 pessoas por suspeita de envolvimento em casos de corrupção na Petrobrás.

A Operação 'Lava-Jato', deflagrada em março deste ano e que já conta com sete fases, investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo políticos, grandes empreiteiras e a Petrobrás.

Nascido em Ponta Grossa há 42 anos, Moro é filho de Odete Starke Moro com Dalton Áureo Moro, professor de geografia da Universidade de Estadual de Maringá – morto em 2005. Antes de ingressar na magistratura, seguiu os passos do pai. Integrou o mesmo Departamento de Geografia da UEM e também deu aula nos colégios Papa João XIII e Dr. Gastão Vidigal.

Moro obteve os títulos de mestre e doutor em direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná. Seu orientador foi Marçal Justen Filho, um dos mais conceituados especialistas em licitações e contratos. Cursou o Program of Instruction for Lawyers na prestigiada Harvard Law School e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro no International Visitors Program, promovido pelo Departamento de Estado americano.

O juiz criou varas especializadas em crimes financeiros na Justiça Federal e traz no currículo outras operações de peso. Presidiu o inquérito da operação Farol da Colina, que desmontou uma rede de 60 doleiros, entre eles Alberto Youssef. A investigação fora um desdobramento do caso 'Banestado', que apurou a evasão de US$ 30 bilhões de políticos por meio das chamadas contas CC5.

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