UEPG garante segurança do Museu Campos Gerais | aRede
PUBLICIDADE

UEPG garante segurança do Museu Campos Gerais

Prédio histórico teve a reforma iniciada e acervo histórico do Museu está em boas condições

Imagem ilustrativa da imagem UEPG garante segurança do Museu Campos Gerais
-

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Prédio histórico teve a reforma iniciada e acervo histórico do Museu está em boas condições

Aberto em 1983, o Museu Campos Gerais é um dos principais mantenedores da cultura da cidade e da região. Sob a responsabilidade da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o Museu tem o acervo mantido sobre segurança – a discussão sobre as condições de museus e estabelecimentos do tipo entrou na pauta nacional após o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro no último domingo (2).

Atualmente a direção do Museu Campos Gerais está sob a responsabilidade do professor Niltonci Batista Chaves, professor do Departamento de História há mais de 30 anos. De acordo com Chaves, os trabalhos começaram com uma avaliação da questão estrutural da sede histórica. “O prédio [sede histórica] foi cedido à UEPG em 1983, depois que o local foi desocupado pelos profissionais do Fórum da cidade”, contou.

Construído em 1928, o prédio é tombado pelo patrimônio histórico e cultural e recebeu um investimento de cerca de R$ 1 milhão via Lei Rouanet. “A primeira fase da reforma já foi concluída e isso garante a segurança do nosso acervo e também do próprio prédio. Essa primeira etapa garantiu o conserto do telhado, a pintura do primeiro andar e a recuperação da fachada”, explicou Niltonci.

Atualmente o museu não funciona no prédio histórico, localizado na rua Engenheiro Schamber, n. 654, mas sim em um espaço que fica na mesma rua e foi cedido pelo banco Itaú o local está sob responsabilidade da UEPG desde 2003. O Museu Campos Gerais funcionou na sede histórica até 2003, quando um novo prédio foi fornecido em parceria com o Itaú – o local atualmente ocupado pelo estabelecimento também tem condições seguras para o acervo.

Direção quer reabrir sede histórica

O planejamento da atual direção do Museu quer reabrir a sede histórica para visitação. Para isso, ainda é necessária a segunda fase da restauração, principalmente no que diz respeito à estrutura interna do espaço. “Fizemos a revisão da questão de prevenção ao incêndio, o que inclui a delimitação dos extintores e os cuidados básicos foram tomados. Nossa próxima demanda é conseguir reforço no material humano para reabrir o funcionamento da sede histórica”, destacou Niltonci.

Acervo do Museu

O acervo tem atualmente peças para exposições e coleções importantes, como o acervo médico Cândido de Mello Neto, além de obras de Dilma Osório, estilista que confeccionou obras importantes.  Além disso, o Museu também tem peças voltadas ao tropeirismo e à rede ferroviária (dois quesitos essenciais no desenvolvimento de Ponta Grossa). O local tem ainda acervos iconográficos, fotos, discos de vinil antigos e um material de entomologia (animais empalhados e etc).

Segundo Niltonci, o museu conta ainda com documentação, como jornais, quadros de pinturas de artistas locais. “Isso demanda permanente investimento em infraestrutura e temos buscado viabilizar esses recursos”, explicou o diretor. 

Brigadas de Incêndio

Todos os prédios da Universidade têm uma brigada para atender situações de incêndio. Luiz Carlos Lavalle Filho, engenheiro na Seção de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da UEPG, afirma que qualquer uma dessas equipes poderia atender um evento de fogo no Museu. “A partir da semana que vem, uma equipe interna deste órgão passará por um dos treinamentos periódicos que são realizados na Universidade”, conclui o engenheiro.

Informação Assessoria de Imprensa.

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right