Série de assaltos assusta moradores e comerciantes

Em um intervalo de menos de três horas, foram registrados pelo menos cinco assaltos em diferentes pontos da cidade

A série de assaltos registrada em um intervalo de menos de três horas ligou o sinal de alerta de autoridades, comerciantes e do cidadão ponta-grossense em geral. Foram pelo menos cinco casos de assaltos à mão armada registrados pela Polícia Militar entre 18h e 21h30 em diferentes pontos da cidade e em estabelecimentos comerciais diversos.

O primeiro caso atendido pela PM foi às 18h na rua Padre Anchieta, na Colônia Dona Luiza. Dois bandidos armados invadiram uma mercearia, pegaram dinheiro do caixa e um aparelho celular e fugiram em um Passat que os aguardava perto do local do crime. Pouco tempo depois, às 19h15, um novo chamado de assalto, desta vez na Vila Berta. Um homem armado com uma faca invadiu uma casa na rua Alceu Martins, rendeu os moradores e fugiu com o dinheiro encontrado na residência.

Pouco mais de uma hora depois, às 20h20, foi a vez do assalto ao posto de combustíveis da Avenida Antônio Saad, no bairro Boa Vista. A ação, que foi registrada pelas câmeras de vigilância, envolveu dois bandidos armados que renderam clientes e funcionários para pegar dinheiro do caixa e um aparelho celular. Os ladrões fugiram em um moto azul em direção ao Jardim Esplanada.

Já às 21h, a PM foi chamada até uma panificadora na rua Penteado de Almeida, no centro da cidade, onde dois ladrões armados com revólver renderam a funcionária que estava no caixa e roubaram um aparelho celular. Os bandidos fugiram a pé pela rua Francisco Ribas. Meia hora depois, um bar localizado na rua Casemiro de Abreu, no bairro de Uvaranas, foi alvo de três ladrões armados. Os criminosos renderam a vítima, pegaram dinheiro e fugiram a pé.

Em todos os casos, a PM foi acionada e realizou patrulhamento nas regiões dos crimes, mas nenhum autor foi encontrado. As ocorrências são repassadas para a Polícia Civil, que instaurou inquéritos para investigar os assaltos. A PM realiza patrulhamentos constantes principalmente nas áreas comerciais e nos locais onde o índice de violência costuma ser maior mas, ainda assim, o número de agentes e viaturas não é suficiente para dar conta de uma cidade com a área territorial tão grande quando Ponta Grossa.