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Vereadores iniciam debate sobre ‘transparência sindical’

Parlamentares iniciaram análise do projeto de autoria do Poder Executivo. Oposição teve pedido de vistas derrubado pelo plenário da Casa de Leis

Vereadores iniciaram discussão sobre debate polêmico
Vereadores iniciaram discussão sobre debate polêmico -

Afonso Verner

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Parlamentares iniciaram análise do projeto de autoria do Poder Executivo. Oposição teve pedido de vistas derrubado pelo plenário da Casa de Leis

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) iniciou nesta segunda-feira (21) o debate sobre o projeto de lei (PL) 120/2017 de autoria do Poder Executivo. A medida prevê a chamada ‘transparência sindical’, projeto apresentado pelo próprio prefeito Marcelo Rangel (PPS) e prevê ‘contrapartidas’ dos sindicatos que mantém vínculos com o município, especialmente o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv). O projeto foi aprovado em primeira discussão e retornará a pauta na sessão extraordinária da próxima segunda-feira (26).

Prevista para ser debatida em primeira discussão, o projeto teve um pedido de vistas recusado pelo plenário. O oposicionista Pietro Arnaud (REDE) criticou a medida e afirmou que a Câmara passaria um “carão” ao aprovar a proposta que, na visão dele, é inconstitucional. Pietro pediu a retirada do projeto de lei na pauta, mas foi derrotado pelo plenário da Casa de Leis. As críticas de Pietro ganharam eco com outros vereadores da oposição.

No entanto, o vereador líder da base governista, Rudolf Polaco (PPS), ressaltou a importância da iniciativa e afirmou que nenhum parlamentar poderia ser contra o projeto que previa ampla transparência nas ações sindicais. A proposta do Executivo prevê 19 contrapartidas com ações de transparência por parte dos Sindicato e, na visão de Rangel, reforça o compromissos dos sindicatos com o bom uso dos recursos públicos municipais.

Sindicato critica iniciativa

Para Leovanir Martins, presidente do SindServ, a proposta do Poder Executivo é “desprovida de inteligência”. O sindicalista defende que a entidade deve prestar contas aos servidores e não ao prefeito Marcelo Rangel. “O Sindicato é uma entidade privada e essa lei tem como único objetivo tentar enfraquecer a atuação sindical”, criticou Leovanir. O sindicalista afirma que o projeto é uma “represália” ao debate que a entidade apresentou sobre o refinanciamento do FGTS dos servidores públicos.

Acipg apoia proposta

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) se manifestou favoravelmente ao projeto de lei que estipula a transparência sindical. Para o presidente da ACIPG, Douglas Taques Fonseca, é importante que a transparência seja implantada em todos os setores nos quais há a presença de dinheiro, bens ou servidores públicos. “Temos que criar uma rotina de prestação de contas em todos os órgãos e instâncias do país. A população precisa e deve saber como é gasto o dinheiro dos seus impostos, principalmente no quê e onde trabalham os funcionários pagos com seu dinheiro” disse Taques.

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