Advogado esclarece operação realizada pelo Nuciber em PG
Criminalista esclareceu que em relação aos fatos, trata-se de suspeitas, cuja situação será esclarecida
Publicado: 19/05/2017, 12:14
Criminalista esclareceu que em relação aos fatos, trata-se de suspeitas, cuja situação será esclarecida
O advogado Carlos Lopatiuk, representante do homem preso pelo Nuciber por manter em computador arquivos pornográficos mostrando imagens de crianças e adolescentes, divulgou nota nessa sexta-feira afirmando que “que não teve acesso a todos os atos do processo e elementos investigatórios (em especial o inquérito e o processo que deu origem ao mandado de busca e apreensão) o que inviabiliza a defesa de imediato”.
O criminalista esclareceu que em relação aos fatos, trata-se de suspeitas, cuja situação será esclarecida na sequência perante o juízo. “Eu entendo ainda que necessita de elementos necessários a garantia dos direitos fundamentais do investigado para a defesa plena, o que não ocorreu até o momento e que nem todos os atos estão regulares”, assinala. Lopatiuk acompanha a instauração do inquérito juntamente com o advogado Angelo Alan Gomes.
A ação desencadeada por policiais civis do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER) de Curitiba resultando na prisão em flagrante de um homem de 32 anos de idade em Ponta Grossa, aconteceu no início da tarde de quinta-feira (18) durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência onde vive no bairro de Uvaranas. As investigações contra o suspeito já vinham acontecendo há três meses.
A Polícia encontrou um computador com mais de nove mil arquivos pornográficos – entre fotos e vídeos - envolvendo crianças e adolescentes. Também foi apreendido um celular, um dispositivo de armazenamento de dados portátil (HD) e mais um tablet. Esse material ainda será submetido a perícia. Conforme o Nuciber, este homem seria um dos mais atuantes no compartilhamento desse tipo de informação envolvendo menores de idade.
O homem responderá pelos crimes de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro, que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Se condenado poderá pegar uma pena de um a quatro anos de prisão, além de multa. O suspeito pagou fiança e foi liberado.