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Aliel teme aumento na tarifa com rejeição de subsídio

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| Autor: A Rede

Afonso Verner

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O presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa, Aliel Machado (PCdoB), se diz preocupado com a possibilidade de que o valor da tarifa de ônibus suba na cidade. O vereador é alvo de uma nova polêmica depois de ter proposto que o município usasse R$ 2,4 milhões que 'sobram' do orçamento na Câmara para subsidiar o transporte público da cidade e colocar fim a greve no setor que já durava 17 dias.

A medida foi tomada durante uma sessão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e foi assinada pelo representante da Prefeitura de Ponta Grossa, o secretário de planejamento João Ney Marçal Junior. "Eu temo que com a rejeição do subsídio que foi acordado entre as partes a tarifa volte a subir. Não propus, em momento algum, um repasse à VCG, mas sim um subsídio ao transporte coletivo da cidade. Isso já é feito em grandes cidades do país, como Curitiba", explicou o presidente.

Sindicato não descarta greve

O presidente do Sintropas-PG, Ricardo Peloze, também esteve na Câmara durante a sessão - Ricardo chegou a discutir com o parlamentar Delmar Pimentel. O sindicalista não descartou a hipótese dos trabalhadores voltarem a cruzar os braços caso o impasse não seja solucionado até o dia 5 de julho. "Caso não haja avanço, vamos voltar a nos reunir nessa data para discutir as medidas cabíveis. Para nós, isso era caso encerrado", contou Peloze.

Proposta causou mal estar

A proposta feita por Aliel causou um grande mal estar entre os vereadores da Câmara. Alguns pares taxaram a medida como "eleitoreira" e outros disseram que a medida foi irresponsável. Para o vereador Daniel Milla (PSDB), a medida não foi correta e quem se beneficiou foi a empresa. "O problema não é a utilização desse dinheiro, mas sim quem vai se beneficia", argumentou Milla.

O vereador Pietro Arnaud (PTB) chamou a atenção para um outro lado da questão: o pedetista disse que só fala sobre o subsídio quando a "VCG abrir a caixa preta" da contabilidade. "Eu acho digna a atitude do vereador Aliel, mas só comento sobre o subsídio assim que nós soubermos quando a empresa, de fato, lucra e quanto gasta", criticou Pietro.

Entenda a polêmica

Durante a última reunião de conciliação no TRT, Aliel sugeriu, durante a sessão, que a Prefeitura usasse os R$ 2,4 milhões que 'sobram' do orçamento da Câmara para subsidiar o transporte. Durante os encontros, os representantes da VCG disseram que seria inviável dar um reajuste de 10% para a classe sem um reajuste na tarifa ou algum tipo de subsídio.

O representante da Prefeitura, João Ney Marçal Junior, secretário de planejamento, estava presente no encontro e se comprometeu a enviar um projeto de lei para a Câmara propondo que os R$ 2,4 milhões fossem aplicados para subsidiar a manutenção dos quatro terminais de ônibus da cidade.

No entanto, já na manhã de quinta-feira (05/06), algumas horas após o final da reunião, Marcelo Rangel se manifestou contra o subsídio que seria aplicado no setor - o mesmo foi feito por vários vereadores da cidade. Aliel se defendeu das críticas e disse que o acordo foi assinado pelo representante do Executivo na reunião, além de também afirmar que "faltou atitude" por parte da Prefeitura durante a greve.

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