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Ponta Grossa reúne aficionados por ferreomodelismo

Apaixonados por trens aderiram este hobby para matar a saudade dos tempos das ferrovias

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Apaixonados por trens aderiram este hobby para matar a saudade dos tempos das ferrovias

O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

Em Ponta Grossa, por exemplo, o engenheiro eletrônico e empresário Carlos Germán Fernández, 58 anos, quer fomentar o ferreomodelismo na cidade. “Iniciei este hobby há 50 anos, quando recebi um pequeno trem que funcionava com corda e não dava para expandir o seu traçado. Anos depois ganhei uma pequena locomotiva elétrica que funcionava perfeitamente nessa medida de trilhos de meu pequeno trem. Depois, com os estudos e, posteriormente, trabalhos, este hobby ficou esquecido, mas agora o retomei”, diz Fernández, que atua no comércio varejista de Ponta Grossa e possui, em sua coleção, 4 locomotivas e 13 vagões. “Herdei o hobby do meu pai, que já foi ferroviário, e meus filhos já estão apaixonados pelo ferreomodelismo. Minha mulher até brinca que eu voltei a ser criança”, finaliza Fernández, que diariamente procura mexer em sua coleção.

Já o médico psiquiátrico e empresário Gustavo Bastos, 45 anos, aderiu ao ferreomodelismo em 2017. Plastimodelista há três décadas, decidiu entrar para o ‘mundo dos trenzinhos’ e, em pouco tempo, adquiriu 12 locomotivas e 100 vagões.  “Sempre tive vontade de ter uma maquete e agora estou montando. A previsão de término é de dois anos, e ela será totalmente automatizada. Primeiro estou resolvendo a parte operacional dela, e depois partirei para a parte estática, que envolve a paisagem”, afirma o médico.

Fabricante de trens em miniatura vê potencial no Paraná

O Estado do Paraná é um dos mercados mais atraentes para a Frateschi Trens Elétricos, empresa com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, que completou 50 anos de atuação no mercado e é a única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina. “As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, e muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, diz Lucas Frateschi, diretor da empresa. No Brasil, inclusive, existem diversas associações que reúnem os amantes deste hobby saudável e interessante.

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