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Servidores de PG anunciam greve a partir de segunda

Paralisação dos profissionais da Saúde se deve ao corte do adicional de insalubridade de 40% - quantia voltou aos valores normais, de 20%

Paralisação dos profissionais da Saúde se deve ao corte do adicional de insalubridade de 40% - quantia voltou aos valores normais, de 20%
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Paralisação dos profissionais da Saúde se deve ao corte do adicional de insalubridade de 40% - quantia voltou aos valores normais, de 20%

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ) anunciou que, a partir da próxima segunda-feira (6), os profissionais da Saúde entrarão em greve por conta do corte de 40% do adicional de insalubridade pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), comunicado em 27 de agosto, via Diário Oficial da cidade – a quantia retornou para os valores normais, de 20%. A forma com que a paralisação acontecerá será definida nesta sexta-feira (3), a partir das 16h, após reunião do sindicato com os representantes de local de trabalho.

A decisão pela greve foi definida pela maioria dos servidores públicos, em assembleia, após um encontro entre lideranças do SindServ e do Poder Executivo, que aconteceu na última quarta-feira (1°). Segundo o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Ferensovicz, em transmissão via redes sociais, “não tem como fechar todos os locais, por ser a área da Saúde. Irá variar muito e depende de onde o servidor trabalha”, explicou. O corte do adicional de insalubridade de 40% aconteceu pois, de acordo com justificativa da Prefeitura, há um avanço da vacinação e há uma diminuição no número de casos e mortes pela covid-19.

“Onde evidencia-se a redução de contaminação, dos casos graves, das internações, onde os servidores já se encontram imunizados e preparados com treinamento e equipamentos para atuação, o Município passa a retomar os parâmetros normais de pagamento do adicional de insalubridade”, explica o documento publicado em Diário Oficial pelo Poder Executivo. Porém, na última quarta-feira (1º), a cidade de Ponta Grossa registrou o primeiro caso da variante Delta, mutação que tem preocupado cientistas por conta de sua alta transmissibilidade.

A PMPG já foi notificada pelo sindicato, por meio de documento apresentado nesta quinta-feira (2). “Para cumprimento do prazo de 72 horas estabelecido em lei, notificamos que a partir das 8h, do dia 6 de setembro de 2021, será deflagrado movimento paredista da categoria profissional dos servidores que atuam na linha de frente do combate à pandemia causada pelo vírus SarS-CoV-2 e foram notificados que deixarão de receber o adicional de  insalubridade denominado adicional covid-19, por tempo indeterminado”.

O SindServ pede pela manutenção do adicional de 40%, “porque continuamos em meio a pandemia com novas variantes e os servidores continuam atuando na linha de frente atendendo diariamente centenas de pacientes positivados ou com suspeita de covid-19”, disse Roberto em 30 de agosto, em notícia publicada pelo Grupo aRede (para mais informações acesse aqui). Nesta quinta-feira (2), por exemplo, a cidade voltou a registrar mais de 120 casos do coronavírus, com uma morte.

Manifestações

Por conta da situação, os servidores da Saúde realizaram manifestações, na última quarta-feira (1º), no Pronto Socorro Municipal, na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) e na Prefeitura Municipal. No Legislativo, por exemplo, o presidente do SindServ pode falar na Tribuna sobre o corte do adicional de insalubridade. Na sequência, alguns vereadores se posicionaram sobre o tema.

Para Geraldo Stocco Filho (PSB), “vocês merecem os 40%. É direito de vocês, que conquistaram. Isso é questão de sensibilidade. Não posso acreditar que isso ficará desse jeito”. Josiane Schade Kieras (PSOL) comentou que “isso é muito grave. Se não fosse por vocês (servidores da Saúde), o estrago seria muito maior (na pandemia). Vocês precisam de reconhecimento profissional”. Izaías Salustiano (PSB) relatou que “manifesta integral a apoio a vocês. É preciso ter sensibilidade. Não dá para tirar um benefício justo, de forma imediata”.

Além deles, Erick Camargo (PSDB) falou que os servidores tem “meu total e irrestrito apoio à causa. Antes de ser vereador, também sou médico. Sei da luta de vocês. A pandemia ainda não acabou. Não tem cabimento em se falar em corte insalubridade”. Julio Francisco Schimanski Kuller (MDB) parabenizou o movimento e se somou a fala dos parlamentares. Por fim, Leonilton Antônio Carneiro (PV) se colocou à disposição dos profissionais da Saúde.

Além disso, o presidente da Casa de Leis, Daniel Milla Fraccaro (PSD), afirmou que as Comissões de Finanças e Saúde, do Poder Legislativo, também estão à disposição dos servidores municipais para debates sobre o tema.

Após as manifestações, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco, disse que a Prefeitura iria pagar mais um mês do adicional de insalubridade de 40%, não sendo finalizado agora, no fim de agosto – porém, nos próximos meses, voltaria para 20%. Apesar disso, o SindServ afirmou que não recebeu nenhum comunicado, ainda, sobre essa nova situação.

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