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Sintropas se manifesta contra protestos em terminais de PG

O sindicato afirma não concordar com as manifestações e ameaça sair do entrave judicial caso os trabalhadores continuem desrespeitando a decisão da Justiça.

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O sindicato afirma não concordar com as manifestações e ameaça sair do entrave judicial caso os trabalhadores continuem desrespeitando a decisão da Justiça.

A crise no sistema do transporte público se agrava diariamente em Ponta Grossa. Na tarde de ontem (28), um grupo de funcionários da Viação Campos Gerais (VCG) fechou a saída dos quatro terminais de embarque do município, paralisando completamente a circulação dos ônibus. A manifestação é paralela à greve encabeçada pelo Sintropas, sindicato que representa a categoria. O Portal aRede teve acesso, com exclusividade, a um áudio do presidente da entidade sindical, Luizão Oliveira, enviado aos trabalhadores, afirmando ser contra a manifestação e ameaçando se isentar das negociações salariais. 

"Eu entendo toda agonia que vocês estão sofrendo. Sou a pessoa que mais quer que isso se resolva, para que eu possa também ter um pouquinho de paz. Para a Justiça do Trabalho, qualquer mobilização do trabalhador é o sindicato. Nós não temos condições de pagar multa e nós entendemos que esta manifestação não vai afrontar a VCG, e sim vai afrontar a Justiça", diz o presidente.

No áudio, Luizão reforça ser contra a paralisação do sistema sem o aval da Justiça. "O sindicato é contra este tipo de situação neste momento. O Sintropas está pela maioria sempre, porém nós estamos diariamente na greve por vocês, fazendo tudo que deve ser feito por vocês, mas enquanto existir o respeito. Se houver, por parte dos trabalhadores, contra a entidade sindical, qualquer tipo de paralisação do transporte coletivo, neste momento a revelia do Sintropas, nós informaremos a Justiça e deixaremos que vocês - não me levem a mal - mas deixaremos vocês conduzirem daqui para frente", salienta o sindicalista. 

O presidente da entidade sindical ressalta que caso haja as manifestações, ele deverá retirar o sindicato das negociações entre Justiça do Trabalho e empresa. "Tudo tem um limite e para Justiça também tem um limite. Ganhamos tudo porque a Justiça está ao nosso lado, mas existem trâmites que precisamos respeitar. Qualquer ato que vocês façam ou acham que devam fazer, a revelia do sindicato, paralisação do transporte, a revelia do sindicato, nós sairemos de toda essa briga. Vou avisar nosso jurídico, inclusive, para retirar a ação e aqueles que fizerem vão negociar seus salários e benefícios juntamente com a empresa e com a Justiça", ressalta. "Esta é uma opinião da diretoria e nós não arredaremos o pé para resolver esta situação, mas não é fazendo ato e nem provocando a diretoria do sindicato, inflamando a categoria, que as coisas vão se resolver", finaliza. 

O sistema está atuando com 50% da frota, por determinação judicial. Os trabalhadores permanecem sem receber seus salários. Os trabalhadores travaram o funcionamento do transporte público nesta quarta-feira (28), das 17h às 20h, e hoje (29) das 7h às 9h. O sindicato afirma não concordar com as manifestações e ameaça sair do entrave judicial caso os trabalhadores continuem desrespeitando a decisão da Justiça. 

Assista a transmissão ao vivo do Portal aRede durante o protesto realizado ontem no terminal central. CLIQUE AQUI. 

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