VCG diz que não vai conseguir pagar parte dos salários

Segunda parcela dos vencimentos dos funcionários está prevista para o dia 25 de março e com a suspensão das atividades, a empresa afirma que terá dificuldade em arcar com o compromisso

Viação Campos Gerais (VCG) empresa responsável pelo transporte público coletivo de Ponta Grossa se manifestou sobre a decisão do Governo Municipal de suspender a circulação dos ônibus do dia 18 ao dia 28 de março.  A medida é uma das que fazem parte do novo decreto publicado ontem (17) e que estabelece medidas mais rígidas para tentar conter o avanço da covid-19 em Ponta Grossa.

A VCG afirmou em nota que que não terá condições de pagar a segunda parcela dos salários dos colaboradores prevista para o dia 25. A empresa diz que entende a necessidade das medias e avalia o impacto da suspensão do transporte público na operação. Por meio de nota a VCG informou que durante o período de paralisação, os trabalhadores da empresa não deverão comparecer ao trabalho.

Leia a nota na íntegra

“Recebemos com preocupação a decisão de interrupção total do serviço de transporte coletivo.  Sabemos que a situação da pandemia pelo COVID-19 é grave e exige medidas rígidas.

Estamos ainda buscando entender a extensão das repercussões e trabalhando com afinco para garantia da continuidade de nossa operação, hoje bastante ameaçada e incerta.

Tão logo tenhamos uma posição da Prefeitura a respeito de nossos serviços e, especialmente, sobre o custeio dos custos fixos, o que inclui o pagamento dos salários, informaremos a todos os colaboradores.

Fato é que tendo em vista a situação da interrupção das atividades da empresa causando equivalente impacto na receita, a VCG não terá condições de arcar com a segunda parcela dos salários dos colaboradores prevista para o próximo dia 25.

De nossa parte, estamos trabalhando para continuar operando.

A respeito das atividades de cada colaborador, esclarecemos que acordo com o Decreto Municipal, as atividades da VCG estão paralisadas do dia 18 ao dia 28, período no qual os funcionários não deverão comparecer ao trabalho.”