PONTA GROSSA
Cinco grupos políticos disputam Prefeitura de PG
Com fim das convenções, cinco grupos políticos apresentaram e formalizaram candidaturas ao Palácio da Ronda
Da Redação | 19 de setembro de 2020 - 01:35
Com fim das
convenções, cinco grupos políticos apresentaram e formalizaram candidaturas ao
Palácio da Ronda
Ponta Grossa terá cinco candidatos(as) ao cargo de
prefeito(a) em 2020. Com o fim das convenções partidárias nesta quarta-feira
(16), dos nove pré-candidatos(as) ao Palácio da Ronda que participaram do
debate realizado pelo Jornal da Manhã e o portal aRede, cinco deles(as)
formalizaram os projetos em suas respectivas convenções. Com o cenário
definido, este é o panorama da disputa eleitoral na cidade.
A candidata do governo é a atual vice-prefeita, Professora
Elizabeth Schmidt (PSD) que terá como vice o Capitão Saulo (do mesmo partido).
Elizabeth já foi secretária de Cultura, de Recursos Humanos e de Turismo, além
de ter sido candidata a deputada federal em 2014. A chapa liderada por Elizabeth
tem o apoio de nomes de peso da política local, como o atual prefeito Marcelo
Rangel (PSDB), o secretário de Estado e deputado federal, Sandro Alex, e do
Governador Ratinho Junior (também do PSD). Além das duas siglas, a coligação
também conta com o apoio de PV e Avante.
Do outro lado, ao menos dois grupos de oposição firmaram
candidaturas mais competitivas, uma delas de centro-direita e outra de centro
esquerda. À direita do cenário político despontam Marcio Pauliki (SD) e Ricardo
Zampieri (REPUBLICANOS) - a dupla reuniu dez partidos na coligação e tem
construído e amarrado apoios em uma “frente de direita” desde o começo do ano.
Zampieri chegou a ventilar uma candidatura própria e até participou de um
debate com outros pré-candidatos, mas abriu mão da corrida para formar uma
chapa de centro-direita mais fortalecida com Pauliki.
Por outro lado, a candidatura da atual deputada estadual
Mabel Canto (PSC) e do vereador Pietro Arnaud (PSB) busca representar uma
alternativa à centro-esquerda em Ponta Grossa. Com o apoio do deputado federal,
Aliel Machado (PSB), e do ex-prefeito e ex-deputado, Jocelito Canto, a
dobradinha de Mabel e Pietro busca representar uma frente popular na cidade e
foi composta nas últimas semanas. Isso porque o nome que vinha sendo tratado
como certo para representar esse grupo era o de Aliel, mas ele abriu mão às
vésperas da convenção do PSB para apoiar Mabel.
Há ainda outras duas candidaturas de esquerda que se
consolidaram no município. Dono de mais de 12 mil votos no pleito de 2016,
Professor Sérgio Gadini volta a representar o PSOL nas urnas. Em 2020, o
partido optou por compor uma chapa ‘pura’ ao Executivo e escolheu como vice
Lineu Kieras. O PSOL aposta na ideia de uma “cidade solidária” para Ponta
Grossa. Gadini é jornalista, doutor em Ciências da Comunicação pela
Universidade do Vale do Rio dos Sinos e atua, há quase 25 anos, como professor
associado da UEPG.
Por fim, o Partido dos Trabalhadores (PT) busca retomar o
espaço perdido no cenário político princesino com a dobradinha com o Partido
Comunista do Brasil (PCdoB). A parceria resultou na candidatura do Professor
Edson Armando (PT) e do pastor João Carlos Oliveira Andrade (PCdoB), como vice
na chapa. Docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Edson é
figura conhecida no cenário político local. Em 2016, Armando já trabalhou na
articulação do partido na procura por vagas no Legislativo Municipal.
Disputa pela Câmara não terá coligações
Com as mudanças recentes na Legislação Eleitoral, a disputa
por vagas na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) não terá coligações. Pela
primeira vez, cada partido foi obrigado a lançar uma chapa ‘pura’ (apenas com
filiados) e cada legenda terá que alcançar sozinha o coeficiente eleitoral para
eleger os vereadores(as). O expediente de lançamento de chapas ‘puras’ já era
costumeiros em partidos mais ideológicos, como é o caso do PSOL, no entanto
legendas mais de ‘centro’ costumavam formar ‘chapões’ para eleger mais de um
candidato(a). Diante desse cenário, a tendência é que nomes menos conhecidos
na atual Legislatura tenham problemas para se reelegerem ou retornarem à
Câmara.