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OAB-PG inicia força-tarefa para manter procuradoria

Ordem quer reverter decisão nacional que fechou Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional de Ponta Grossa. Representantes buscam audiência com procurador-chefe do Paraná.

Ordem quer reverter decisão nacional que fechou Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional de Ponta Grossa
Ordem quer reverter decisão nacional que fechou Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional de Ponta Grossa -

Ordem quer reverter decisão nacional que fechou Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional de Ponta Grossa. Representantes buscam audiência com procurador-chefe do Paraná.

A Subseção de Ponta Grossa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PG) tentará reverter a decisão que resultou no fechamento da unidade local da Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional. Em entrevista ao portal aRede, a presidente da Ordem, Rubia Goedert, afirmou que a entidade tenta uma audiência com o procurador-chefe da Fazenda Nacional do Paraná, Ricardo Augusto Ioris.

O objetivo é reivindicar que a unidade de Ponta Grossa não seja fechada, apontando os prejuízos para advogados, procuradores e para a própria cidade que devem ser gerados caso o fechamento se confirme. Na semana passada, o procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Junior, assinou uma portaria que desativa seis Procuradorias Seccionais em todo o país, incluindo a de Ponta Grossa.

“Fomos todos surpreendidos com essa portaria. Para nós é incabível fechar. Acredito que pelo tamanho da nossa cidade, inclusive que sedia uma Vara de Execução Fiscal, existe sim uma possibilidade de rever essa decisão e garantir a manutenção. Entendo que a procuradoria é necessária”, afirmou Rubia.

A Ordem de Ponta Grossa terá o apoio da OAB-PR no processo de defesa da unidade. Isso porque o Paraná, com nove procuradorias-seccionais, ainda perdeu a sede de Pato Branco na mesma portaria – enquanto estados com mais unidades não foram atingidos, como é o caso do Rio Grande do Sul, com 13 seccionais.

A unidade local funciona atualmente com cerca de 20 pessoas, entre procuradores, servidores e estagiários. Na portaria, a União dá um prazo de 120 dias para a desativação do espaço, com os processos sendo realocados para as unidades de Cascavel e Guarapuava, além da Unidade Virtual da 4ª Região, subordinada por Porto Alegre (RS).

“A remoção é bastante prejudicial, já que se perde o contato direto com os promotores. Eles terão prejuízos de se deslocar da cidade sem nenhuma necessidade. Perde a pessoalidade do atendimento, o contato que hoje em dia tem muito valor. Estando em contato direto, você facilita a resolução de várias ações. Com a distância, acaba dificultando e burocratizando muito mais as coisas, já que não teremos uma sede para recorrer”, detalha a presidente da OAB-PG.

Acipg prepara ofício pedindo explicações

Além da OAB-PG, quem também se mostrou insatisfeito com o anúncio do fechamento da procuradoria-seccional foi a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg). O coletivo prepara um ofício, endereçado à Procuradoria-geral da Fazenda Nacional, cobrando explicações sobre a decisão e pedindo que se volte atrás em relação à unidade de Ponta Grossa. Outras entidades devem assinar o pedido ao lado da associação.

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