Política
PG promulga lei que proíbe cobrança de tarifa mínima de água em PG
Com decisão, Sanepar está impedida de realizar cobrança em Ponta Grossa, sob multa de R$ 100 por unidade medidora.
Da Redação | 20 de novembro de 2019 - 09:37
Com decisão, Sanepar
está impedida de realizar cobrança em Ponta Grossa, sob multa de R$ 100 por
unidade medidora.
A Sanepar, responsável pelo serviço de abastecimento de água
e esgoto em Ponta Grossa, está proibida de realizar a cobrança de uma tarifa
mínima referente ao trabalho na cidade – pelo menos de acordo com a legislação
municipal. Isso porque o presidente da Câmara, Daniel Milla (PV) promulgou a
lei nº 13.569/2019, que impede a cobrança dos valores. A decisão foi publicada
no Diário Oficial do Município desta terça-feira (19) e passa a valer
imediatamente, de acordo com o documento.
A promulgação por parte do presidente da Câmara se deu pelo
vencimento do prazo disponível para que o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo
Rangel (PSDB), sancionasse ou vetasse a lei. Após a aprovação do projeto no
legislativo, Rangel teve um período de 30 dias para analisar a minuta e tomar
uma decisão. Com o fim do prazo, coube a Milla a responsabilidade de
transformar a proposta em lei municipal.
O projeto de lei nº 323/2018, de autoria do vereador George
Luiz de Oliveira (PMN), foi aprovado na Câmara em outubro. De acordo com o
texto original, a Sanepar ficaria impedida de realizar a cobrança mínima de utilização
de 5m² de água e esgoto, correspondente ao valor de R$ 62,24. Em caso de
descumprimento, uma multa de R$ 100 por unidade medidora será implicada à
companhia – com o valor em dobro, caso haja reincidência. O valor ainda será
reajustado anualmente pelo índice IPCA-E.
“Como o prefeito tinha um prazo e não sancionou, coube ao
presidente da Câmara promulgá-la (a lei). Assinei imediatamente e pedi que
fosse incluída ainda hoje (terça-feira, 19) no Diário Oficial devido à
relevância do fato. Com isso, deveremos aguardar para descobrir qual o
desdobramento deste caso e ver o que a Sanepar deve alegar”, explicou Milla.
A equipe do portal aRede entrou em contato com a
Sanepar para pedir um posicionamento sobre o tema. A empresa ainda não se
posicionou de maneira oficial até o fechamento deste conteúdo.