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Eleição de 2018 é marcada pela disputa entre extremos e incerteza

Discursos extremos, medos e incerteza tem marcado primeira etapa da corrida presidencial

Discursos extremos, medos e incerteza tem marcado primeira etapa da corrida presidencial
Discursos extremos, medos e incerteza tem marcado primeira etapa da corrida presidencial -

Discursos extremos, medos e incerteza tem marcado primeira etapa da corrida presidencial

A eleição de 2018 têm vários características, mas talvez a principal delas seja o aprofundamento da divisão do país. Após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), as denúncias de corrupção contra o sucessor, Michel Temer (MDB), e os impactos da Lava Jato em praticamente todos os partidos políticos, o Brasil ainda busca união e coesão para superar a crise. Neste cenário, os extremos do medo e do ódio marcam a disputa pelo Palácio do Planalto.

De um lado, o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro (PSL) propõe mudanças radicais no campo político e social, com forte discurso de fortalecimento da segurança pública e de combate à corrupção - o vice de Jair é o general Hamilton Mourão (PRTB), dono de posicionamentos controversos. No entanto, os posicionamentos polêmicos do deputado, principalmente no que diz respeito às minorias e ao setor feminino, tem feito com que a rejeição dele se mantenha alta.

Por sua vez, o Partido dos Trabalhadores (PT) segue representando parte significativa do eleitorado, mesmo após denúncias de corrupção atingirem em cheio a legenda, levando o ex-presidente e maior liderança do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, à prisão em Curitiba. Em 2018, a aposta do PT é Fernando Haddad, professor da USP, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, a maior cidade da América Latina. O cargo de vice é ocupado por Manuela D'ávila, liderança do PCdoB do Rio Grande do Sul.

A polarização entre os dois grupos fortaleceu o direcionamento de uma eleição dividida entre o medo e o ódio. Por sua vez, o medo é representado pelo retorno do PT ao comando do Palácio do Planalto - boa parte da grave crise econômica pela qual passa o Brasil é contabilizada na conta da gestão da petista Dilma Rousseff, principalmente no que diz respeito ao elevado número de desempregados, por exemplo. 

Já o medo é ilustrado pelo discurso extremo de Jair Bolsonaro sobre alguns temas - mesmo diante dos movimentos midiáticos da campanha do PSL na tentativa de amenizar tais aspectos, a pecha de extremista ainda recai sobre o presidenciável. O atentado contra Bolsonaro, registrado em Juiz de Fora no começo de setembro, não só o retirou da campanha de rua por boa parte do primeiro turno, como aprofundou os discursos extremos e a noção de instabilidade política e democrática.

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