Prefeitos dos Campos Gerais participam de Marcha em Brasília

 A região dos Campos Gerais está representada na 21ª Marcha dos Prefeitos realizada em Brasília – o evento começou nesta terça-feira (22) e segue até para a próxima quinta-feira (24). A pauta da Marcha tem na agenda encontros da bancada paranaense com a governadora, Cida Borghetti (PP), e já contou com um pronunciamento do presidente Michel Temer (PMDB) e uma sabatina com presidenciáveis.

Representam os Campos Gerais o prefeito de Jaguariaíva e presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), Juca Sloboda (DEM), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), a gestora de Arapoti, Nerilda Penna (PP), Osmar Blum (PSD) de Carambeí, Moacyr Fadel Junior (MDB) de Castro, Lurdes Banach (PPS) de Ortigueira, Antonio Polato (PPS) de Porto Amazonas e Helly Santiago (DEM), de Ventania.

O presidente da AMCG lembra que a Marcha é uma oportunidade que os defensores da pauta municipalista tem de apresentar as demandas ao Governo Federal. “Nosso intuito é colocar os municípios no mesmo patamar de importância dos Estados e do próprio país, em uma discussão efetiva sobre o pacto federativo. Muitas reivindicações estão sendo colocadas, além da oportunidade de ouvir os principais candidatos a presidente e a apresentação das principais pautas ao futuro chefe do Planalto”, contou Sloboda sobre a participação na marcha.

Na noite desta quinta-feira (22), a bancada com os deputados federais e a governadora Cida Borghetti se reuniram às 20h30, no Espaço de Eventos Porto Vitória. Durante o encontro, o presidente da AMP e prefeito de Coronel Vivida, Frank Schiavini, entregou a pauta municipalista às autoridades.

“A marcha é fundamental para garantir que os prefeitos exponham suas reivindicações e mostrem ao Brasil que, apesar de sermos o ente federado onde os cidadãos vivem e onde recolhem seus impostos, os municípios não recebem os recursos dos quais precisam para oferecer os serviços que a população necessita”, avalia Frank Schiavini.

Pauta municipalista

Os municipalistas reivindicam o aumento dos repasses de recursos para os programas federais, a revisão do pacto federativo (para promover distribuição mais justa entre a União, os Estados e os Municípios), a regulamentação do Encontro de Contas entre débito e créditos previdenciários, a regulamentação do Regime Próprio de Previdência Social, o reajuste do piso salarial do magistério pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e a Medida Provisória de Flexibilização das Upas.

A programação também reserva um espaço para tratar temas locais vinculados ao Judiciário, como o abaixo-assinado dos royalties, que requer decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para distribuição igualitária dos recursos arrecadados com a exploração do petróleo; e a plenária O Legislativo municipal e o Controle Externo, que deve receber representantes do TCU (Tribunal de Contas da União).

Com informações da assessoria.