Em PG, PSOL faz vigília após execução de vereadora do RJ

Durante a noite da última quinta-feira (15), o Diretório Municipal do PSOL em Ponta Grossa organizou uma vigília em homenagem à vereadora Marielle Franco e do motorista da parlamentar, Anderson Pedro Gomes, ambos executados no Rio de Janeiro, Estado sob intervenção federal na segurança pública. Além de PG, vigílias e atos com o mesmo intuito foram organizados nas cidades de Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel, Apucarana e Curitiba.

De acordo com Leandro Dias, presidente do Diretório Estadual da legenda, o crime contra Marielle e Anderson é “claramente uma execução política”. “A tese de assalto foi prontamente refutada e não se sustentou. É muito doloroso pra gente do partido, ela era uma companheira valorosa e esse ato foi uma forma de nos despedirmos e continuamos lutando, já que isso era o que ela mais queria”, explicou Dias.

Em Ponta Grossa, os militantes se reuniram na Praça Barão de Guaraúna, conhecida como ‘Praça dos Polacos’, no Centro da cidade. Cerca de 60 pessoas estiveram no local, mesmo diante de uma fina garoa, e depois desceram caminhando a avenida Vicente Machado, com faixas que cobravam justiça.

PSOL busca fortalecer candidaturas

Como a eleição de 2018 será a primeira com a ‘cláusula de barreira’, o PSOL também se preocupa em fortalecer a bancada, especialmente a federal. Com isso, o próprio Leandro Dias deverá ser candidato ou a governador do Paraná ou a deputado federal. Além disso, a legenda viabiliza a candidatura de Josi Kieras, professora estadual para à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Já o professor Sérgio Gadini, candidato a prefeito de Ponta Grossa em 2016, também é cotado, mas ainda não confirmou a intenção – Gadini fez uma votação expressiva ao disputar o Palácio da Ronda.