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Duplicação da BR-373 vai pautar discussão da Frente Parlamentar

Concessionárias serão convidadas para apresentarem cronograma de obras. Duplicação da BR-373 volt a ser cogitada

Imagem ilustrativa da imagem Duplicação da BR-373 vai pautar discussão da Frente Parlamentar
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Tendo como principal bandeira a não renovação dos contratos de pedágios no Paraná, a ‘Frente Parlamentar’ formada na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) também debaterá uma possível duplicação do trecho da BR-373, entre Ponta Grossa e o trevo do Relógio, entroncamento com a BR-277 e que dá acesso ás cidades de Imbituva e Ipiranga. Esse segmento da estrada é atualmente administrado pela concessionária ‘Caminhos do Paraná’ e a empresa será convidada para participar da audiência pública agendada para o dia 16 de maio em Ponta Grossa.
Cogitada desde 2009, a duplicação do trecho nunca saiu do papel. Com a criação da ‘Frente Parlamentar contra a prorrogação dos contratos de pedágio’, o tema deverá voltar ao debate. A obra já foi levantada como importante bandeira das autoridades da região. Em 2009, o deputado Péricles de Mello (PT) já ressaltava a importância do empreendimento para a região dos Campos Gerais. “A duplicação é muito importante para melhorar a comunicação dos Campos Gerais com o Oeste paranaense, com Foz do Iguaçu e com os países do Mercosul”, disse na época o deputado.
Já na época, o debate sobre a obra era pautado por um possível aumento na tarifa e isso era visto como um obstáculo pelas lideranças políticas. Através da assessoria de imprensa, a concessionária de pedágios ‘Caminhos do Paraná’ informou que uma possível obra de duplicação do trecho “não consta no quadro de obrigações contratuais da concessionária”. A empresa também informou que o trecho possui “tráfego considerado baixo para que a eventual duplicação” seja viável.
O deputado estadual Marcio Pauliki (PDT), membro da ‘Frente, lembrou que a BR-373 tem importante influência sobre Ponta Grossa e também sobre a região dos Campos Gerais. “Esse trecho é a principal ligação entre Ponta Grossa e o Oeste do Estado. Por isso discutir essa situação seria interessante para os moradores da região e também para o setor produtivo”, ponderou Pauliki. Além da ligação com outras regiões do Estado, o trecho também serve como opção para caminhoneiros que vem da Argentina e do Paraguai.
Além da ‘Caminhos do Paraná’, a CCR RodoNorte também foi convidada para a audiência pública. No evento, a empresa apresentará aos presentes o andamento do cronograma de obras previstas na concessão, entre elas a duplicação da BR-376 que deverá ser concluída até o final da concessão e as obras de duplicação, expansão e melhorias realizadas na PR-151, principal saída para o interior do Paraná e de São Paulo. Para os deputados, as novas obras não poderão ser condicionadas a uma possível prorrogação contratual.
O QUÊ
>> Tráfego de veículos
Ainda através da assessoria de imprensa, a ‘Caminhos do Paraná’ salientou eu o quesito tráfego é o principal balizador para avaliar uma possível duplicação de uma rodovia. Em nota, a empresa informou que o conceito de tráfego em uma rodovia abrange “tanto o quesito segurança quanto a possibilidade de antever o aspecto da viabilidade econômica” da obra. A concessionária também informou que “mantém o cronograma de investimentos conforme pactuado com o Estado do Paraná”
indústria
Fábrica da Tirol ressalta necessidade
A possível duplicação da BR-373 ganha relevância quando se leva em conta o número de empresas que se instalaram na região dos Campos Gerais. A Tirol, por exemplo, investirá cerca de R$ 70 milhões na cidade de Ipiranga e a sede da empresa será construída nas margens da rodovia – a expectativa é de que o empreendimento gere cerca de 150 empregos diretos. Além da Tirol, outras empresas como Klabin, Cargill, Evonic, a Unidade Industrial de Carnes (UCI) da Alegra Foods e a Ambev são alguns dos exemplos de empresas que tem iniciado ou ampliado as atividades na região dos Campos Gerais nos últimos anos.
POSICIONAMENTO
Péricles critica possível renovação
O deputado Péricles de Mello (PT) usou a tribuna na sessão de quarta-feira (4) na ALEP para discursar sobre a possibilidade de prorrogação dos contratos de pedágio no Paraná. Com a cassação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) da liminar que proibia a renovação de convênios e prorrogação de contratos com as concessionárias, que devem vencer em 2021, o deputado destacou pontos importantes acerca do tema, com base em estudos que realizou durante atividade na CPI do pedágio. O parlamentar enfatizou a importância do diálogo entre a ‘Frente’, da qual participa, e a sociedade civil organizada para que se alcancem resultados favoráveis pelo impedimento da prorrogação dos contratos, que apresentam graves irregularidades na visão de Péricles. De acordo com o parlamentar os estudos acerca do pedágio devem se aprofundar na relação entre as concessionárias e empreiteiras terceirizadas.
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