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As obras nas rodovias de PG não podem ficar para depois

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Com o início das operações da concessionária CCR PRVias, em estradas do paraná, é importante as lideranças políticas e empresariais de Ponta Grossa apresentarem um pacote de melhorias para o traçado rodoviário do Município. As cobranças são necessárias, sobretudo por conta do alto índices de acidentes no perímetro urbano. Se o Estado não adotou medidas para aumentar a segurança, a empresa tem essa obrigação.

O Portal aRede e do Jornal da Manhã mostraram, ao longo dos últimos meses, estatísticas que refletem a insegurança no traçado rodoviário de Ponta Grossa. Uma das reportagens revelou que, desde o início do ano passado, 22 pessoas morreram em trechos urbanos de rodovias federais, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Essas histórias foram encerradas de maneira trágica não só por problemas de infraestrutura, mas também por irresponsabilidade de alguns motoristas. Tal cenário reforça a urgência de intervenções imediatas nas estradas que passam pelo município. 

Na semana passada, o presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa, vereador Julio Küller (MDB), fez um pronunciamento contundente cobrando providências urgentes diante do aumento alarmante no número de acidentes no trecho da rodovia BR-376, entre os viadutos da Santa Paula e Santa Terezinha.

Segundo dados do 2º Batalhão de Bombeiros Militares em Ponta Grossa, os acidentes na BR-376 cresceram de forma expressiva nos últimos anos: de 15 registros em 2019, o número saltou para 174 em 2022 e 178 em 2023, o maior da série histórica. Até fevereiro deste ano, foram 33 acidentes. 

A concessionária CCR PRVias divulgou ontem (19), o cronograma de intervenções de melhorias nas rodovias que serão realizadas entre os dias 19 e 24 de maio, a maior parte na BR-376. Entre os trabalhos previstos estão a manutenção, conservação e recuperação permanentes de pavimento. Em Ponta Grossa as ações se concentrarão entre os km 489 e 497 – trecho urbano da Avenida Presidente Kennedy. Também serão iniciadas obras entre Ponta Grossa e São Luiz do Purunã.

A edição mais recente do Plano Estadual de Logística em Transporte (PELT), produzido pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), indica que as ampliações necessárias para as estradas de Ponta Grossa deverão ser atendidas pelas obras previstas nos contratos de concessão de pedágio. Por outro lado, essas intervenções ainda estão longe de sair do papel. 

Duas intervenções que prometem desafogar o tráfego urbano da cidade são as construções dos contornos Norte e Leste, que juntos terão mais de 42 quilômetros de pista dupla. No entanto, as obras devem ser entregues entre o 6º e o 7º ano de concessão. Ou seja, a partir de 2031, prazo nada esperançoso para quem aguarda soluções rápidas.

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