Editorial
Os números do emprego e a ascensão da economia de PG
Da Redação | 31 de outubro de 2024 - 01:35
Os importantes números do emprego divulgados ontem (30), pelo Governo Federal, colocando Ponta Grossa em destaque, novamente, são reflexos do fortalecimento e crescimento uniforme de importantes setores da economia municipal. A cidade abriu 430 vagas em setembro. No acumulado do ano, já são 5,8 mil vagas. Um número expressivo.
De igual forma, é importante destacar que a estratégia do Município em colocar jovens em vagas de emprego com carteira assinada reforça o sucesso de ações pontuais adotadas para alavancar a empregabilidade entre todos os grupos de trabalhadores, com destaque para os projetos de qualificação e capacitação profissional ofertados gratuitamente.
Em entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã, o Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, Paulo Pinto, destacou o expressivo crescimento industrial do município e as perspectivas positivas para o futuro. Segundo o secretário, “Ponta Grossa se consolida como um polo industrial no interior do Paraná, atraindo grandes empresas e gerando milhares de empregos”.
Este crescimento não é um fenômeno isolado, mas sim uma tendência sustentável a médio e longo prazo. Como exemplos, citou a chegada de empresas como a Nissin e a Cristalpet, afirmando que, “embora ainda em fase de implantação, prometem um impacto significativo na economia local a partir de 2025”.
A política pública de geração de empregos e renda em Ponta Grossa pode ser influenciada por fatores macroeconômicos e estruturais do Brasil. De acordo com especialistas, o país enfrenta desafios como baixo crescimento econômico, desindustrialização, estagnação da produtividade e baixa competitividade internacional.
Para superar esses desafios, é necessário adotar uma visão inovadora na gestão econômica, priorizando a produtividade e competitividade em todos os setores da economia. Isso pode ser alcançado por meio da adoção de novas tecnologias e a modernização dos processos produtivos.
Especialistas apontam rês principais estratégias para geração de empregos e renda: capacitação e reciclagem profissional (programas de treinamento em serviço, parcerias com instituições de ensino e empresas para desenvolver habilidades requeridas pelo mercado); intermediação de emprego (plataformas eletrônicas para conectar trabalhadores e empresas, reduzindo o tempo de desemprego); e inserção de jovens no mercado de trabalho (programas de aprendizagem e estágio para jovens de baixa renda).
Essas estratégias podem ser implementadas por meio de políticas públicas eficazes, que combinam proteção financeira ao trabalhador desempregado com ações de recolocação e qualificação profissional.