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PR completa primeiro ano sem pedágio. O que mudou?

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O final de semana marca o primeiro ano sem pedágio no Paraná, após 24 anos ininterruptos de concessão do chamado Anel de Integração. Se houve comemoração pela extinção da cobrança, também, na mesma proporção, pode se afirmar que os problemas cresceram. A pavimentação se deteriorou e os motoristas ficaram vulneráveis nas estradas sem os serviços emergenciais prestados pelas concessionárias.

Ao todo, segundo levantamento do Jornal da Manhã, o DER/PR conta com um investimento de R$ 222 milhões para atender as rodovias estaduais com serviços de conservação, bem como as rodovias estaduais e federais com serviços de operação de tráfego rodoviário. Já foram executados R$ 88milhões desse montante, desde o final das concessões.

A discussão sobre a nova concessão já se estende por quase dois anos e, na última semana, foi feito um pedido da Frente Parlamentar do pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná à Equipe de Transição do Governo Federal para a suspensão do atual processo de concessão. Há possibilidades de o Paraná continuar sem pedágio por vários meses.

Conforme um relatório recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 62,5% das rodovias do estado estão com problemas estruturais, de sinalização ou conservação. Esta situação se reflete no dia a dia dos serviços de transporte, Cita-se como exemplo o caso de deslizamento que ocorreu no dia 14 de outubro na BR-277 (região litoral do Paraná) e, passados mais de 40 dias, a situação ainda não foi resolvida. O trecho chega a provocar filas de até 4 horas, situação que, por contrato, deveria ser resolvida em 24 horas com a concessão.

Com o fim da atuação das concessionárias, a manutenção do pavimento e da faixa de domínio das rodovias federais retornou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Já as rodovias estaduais ficam sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).

Todos os dias equipes específicas do DER percorrem 100% da malha, ao menos três vezes por dia, fazendo inspeção das pistas, prestando socorro aos usuários, atualizando sinalização de emergência, verificando áreas com neblina e demais tipos de apoio.

Ainda uma incógnita, o novo processo de concessão envolve 3,3 mil quilômetros de rodovias e novos trechos acrescidos após negociação entre governo estadual e a União. O pacote todo (com 65% de estradas federais e 35% de trechos estaduais) foi dividido em seis lotes que vão a leilão.

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