PG precisa reforçar as ações de prevenção

Os indicativos do aumento dos casos der internamentos provocados pela covid-19, em outros estados, sugerem o reforço da vacinação em massa, em Ponta Grossa. A cidade é polo regional, tem um dos maiores entroncamentos rodoviários do Brasil, tem ligação direta com importantes estados e recebe um grande fluxo de pessoas diariamente.

Algumas medidas já estão sendo adotadas pelas autoridades da área de saúde pública. A segunda dose de reforço (4ª dose) da vacina contra Covid-19 para o público 18+, já foi liberada. A autorização aconteceu após a deliberação da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná enviada para os municípios.

Esta comissão, preocupada com o aumento das internações, determinou a aplicação imediata da segunda dose de reforço de vacina contra a Covid-19 em pessoas acima de 18 anos de idade, enquanto houver disponibilidade de doses, desde que realizada 4 meses após a primeira dose de reforço.

De acordo com o Ministério da Saúde, O Paraná é o terceiro estado com mais casos confirmados de Covid-19, e já contabiliza até o momento 2,7 milhões de confirmações e mais de 45 mil mortes. Fica atrás apenas de São Paulo, com 6 milhões de casos confirmados, e de Minas Gerais, com 3,8 milhões de pessoas infectadas pelo vírus Sars-Cov-2.

Com o aumento de diagnósticos de casos de covid-19, a identificação da subvariante BQ.1 da ômicron e os índices de cobertura vacinal das doses de reforço, o Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento a Pandemia Covid-19 emitiu, na sexta-feira (11), uma Nota Técnica com alerta e recomendações à população, com o reforço do uso de máscaras, da vacinação e a ampliação da testagem.

A variante ômicron tem se diversificado, gerando novas sublinhagens e elevando o número de casos de covid-19 em diferentes partes do mundo. A BQ.1 foi detectada recentemente no Brasil e, apesar de não haver evidências de que possa causar uma doença mais severa, é mais resistente e pode apresentar maior transmissibilidade, que pode facilitar o surgimento de novas variantes

Todo cuidado é pouco. Pessoas com sintomas respiratórios devem utilizar máscaras de proteção facial e que evitar locais fechados e com aglomerações. O uso de máscaras de proteção facial em locais com baixa ventilação e/ou riscos de aglomeração é importante ser retomado. Neste mesmo cenário, reforça-se a importância das vacinas atuais e das campanhas de vacinação contra a covid-19, incluindo as doses de reforço.