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Intolerância e atos extremistas são injustificáveis e desnecessários

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Importante os posicionamentos da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg); da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR); e do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas), em defesa da livre iniciativa, do comércio e do emprego.

Não é possível um grupo de pessoas que, por ideologias políticas e por descontentamento sobre o resultado das eleições presidenciais, sugira fechamento do comércio e boicote às lojas de propriedade de pessoas que optaram em votar no candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Essas manifestações antidemocráticas apenas contribuem para fomentar a instabilidade social e a insegurança.

Em Ponta Grossa, logo ao resultado das eleições, começaram a circular, nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, inúmeras listas com nomes de prestadores de serviços e comerciantes que, em tese, seriam "esquerdistas" ou "petistas" e que, por esse posicionamento político, deveriam ser boicotados pela população. Mas criar essa listagem, ou mesmo compartilhar o conteúdo, pode ser uma conduta classificada como crime e os autores, punidos. Segundo explicação da advogada Renata Bravo, mestre em Direitos e Garantias Fundamentais, a criação da lista ou o mero compartilhamento pode ser enquadrado em crime contra a honra, particularmente difamação. Previsto no artigo 139 do Código Penal, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. 

Assim como o Brasil, Ponta Grossa e o Paranã não podem parar. Essas três entidades comerciais são defensoras intransigentes das regras democráticas e republicanas e, como tal, precisam continuar vigilante para que todos os governantes atuem com a máxima integridade e priorizem a livre iniciativa, permitindo aos aos ponta-grossenses fazerem aquilo que mais sabem: trabalhar. Neste momento compete aos empresários e empresárias continuarem seu incansável e diuturno trabalho, que gera emprego e renda para milhões de famílias e faz a economia girar.

Para a Associação Comercial, a realização de manifestações pacíficas por parte da população, é um direito previsto na Constituição, mas não defende e nem apoia qualquer tipo de bloqueio que afetem o direito de ir e vir da população. Tal atitude, inclusive, coloca em dúvida a legitimidade dos atos.

Com relação a supostos boicotes a empresas por conta da visão política de seus proprietários, a Acipg é terminantemente contrária a este tipo de atitude. Segundo a direção, a entidade existe para fortalecer o ambiente empresarial de Ponta Grossa, e este boicote vai no sentido contrário a este fortalecimento. 

A pacificação, o entendimento e o diálogo são imprescindíveis para Ponta Grossa, o Paraná e o Brasil. Atos extremistas e imposições não levam a lugar algum.

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