PUBLICIDADE

Arrecadação cresce, mas o cidadão não vê benefícios

Imagem ilustrativa da imagem Arrecadação cresce, mas o cidadão não vê benefícios

A quantidade de dinheiro arrecadado pelo governo federal é de saltar os olhos. Somente a Receita Federal arrecadou R$ 202,588 bilhões no mês de julho de 2022, valor que representa acréscimo real de 7,47% na comparação com julho de 2021. No acumulado de janeiro a julho deste ano, o total arrecadado ficou próximo a R$ 1,3 trilhão, o que representa um acréscimo de 10,44%. Trata-se da maior arrecadação de tributos federais dos últimos 27 anos. 

Numa época tensa, de crise socioeconômica, de desemprego, inflação alta e às vésperas de uma eleição geral para a escolha do novo presidente, senadores, deputados federais, deputados estaduais e governadores, o cidadão levanta um pertinente questionamento: como pode um país tão rico, que alimenta o mundo, com arrecadações estratosféricas, oferecer o mínimo à população, em especial à mais necessitada.

Em Ponta Grossa, a Delegacia da Receita Federal do Brasil arrecadou, em julho de 2022, R$ 679 milhões em tributos fazendários e previdenciários. O valor é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 1,43% maior que o registrado em julho de 2021, quando a arrecadação alcançou o montante de R$ 669 milhões. 

O principal objetivo da cobrança de impostos é fazer com que o cidadão contribua financeiramente com serviços básicos que utiliza. O dinheiro revertido em impostos seria, dessa forma, para manter linhas de metrô, frotas de ônibus do sistema público, os hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, as escolas municipais, universidades e mais.

O portal da própria Receita Federal informa que os impostos pagos pelos brasileiros são destinados a programas de geração de emprego, plano de construção de habitação popular; saneamento e reurbanização de áreas degradadas nas cidades.

A teoria está muito distante da realidade. O dinheiro, talvez por ser mal administrado, está longe de resolver questões pontuais. O transporte público é ineficiente e a prestação de serviços na área de saúde deixar muito a desejar. Em Ponta Grossa, a administração fechou um Pronto Socorro para realizar reformas, mas precisa de dinheiro para operacionalizá-lo novamente.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE EDITORIAL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE