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Estrutura da segurança precisa ser reforçada

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O mega-assalto ocorrido em Guarapuava, na noite de domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18), evidencia duas preocupantes realidades: a estrutura de segurança pública do Paraná é reduzida, enquanto o poderio das quadrilhas é muito grande. Se o crime acontecesse em Ponta Grossa, o aparato policial disponível seria insuficiente para fazer frente ao tamanho da quadrilha, com mais de 30 integrantes.

Os bandidos colocaram veículos estacionados em frente ao 16º Batalhão de Polícia Militar, na tentativa de bloquear as vias para dificultar o deslocamento de viaturas até o local onde a ação criminosa estava sendo colocada em prática. Dois policiais foram baleados. Um deles, atingido na perna, passa bem. O outro, baleado no rosto, encontra-se em coma. Um civil também foi alvejado, mas não corre risco de morte. 

O efetivo policial na maioria das cidades paranaenses é reduzido. Nos municípios pequenos, existem dois ou três policiais. Mas, nos grandes centros urbanos – como Ponta Grossa, por exemplo, a sobrecarga de trabalho é intensa justamente porque a estrutura da segurança pública não acompanha o crescimento da cidade e quantidade significativa de ocorrências.

Essa não foi a primeira vez que bandidos escolhem o Paraná para realizar grandes assaltos. Em novembro do ano passado, a PM impediu que duas agências bancárias na cidade de Três Barras do Paraná, no Oeste, fossem assaltadas. Na ocasião, a resposta rápida envolveu uma complexa operação de inteligência que contou com unidades da região e de Curitiba.

Assim como ocorreu no fim de semana, em Guarapuava, o grupo criminoso chegou à cidade durante a madrugada e bloqueou todas as rodovias que dão acesso ao município e, em seguida, iniciou, simultaneamente, os ataques. No entanto, as equipes policiais, que já estavam na região, sabiam dos planos do grupo, reagiram e houve confronto armado, frustrando o ataque.

O governo estadual ressalta ter aumentado significativamente os investimentos na área de segurança pública, reforça a frota policial e abrindo concurso para a contratação de servidores às polícias Civil e Militar. Aos olhos da sociedade, este incremento ainda é insuficiente por conta do aumento da criminalidade. 

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