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O medo urbano atinge toda a população de PG

É um erro de estratégia apenas reforçar a segurança nesses locais

Imagem ilustrativa da imagem O medo urbano atinge toda a população de PG

São necessárias ações em várias frentes para resolver o problema da violência no Ponto Azul e em outros espaços públicos existentes em Ponta Grossa. É um erro de estratégia apenas reforçar a segurança nesses locais. Isso é praticamente impossível, considerando-se o grande número de praças espalhadas no Município e o pequeno efetivo de policiais e agentes de segurança hoje existente. O Batalhão da Patrulha Escolar não tem essa condição.

Nessa segunda-feira (11), pela manhã, alunos, funcionários e professores do Regente Feijó saíram às ruas em protesto contra a briga generalizada ocorrida na quinta-feira da semana passada e também para pedir mais segurança. O Ponto Azul é, atualmente, um ponto de referência para a bandidagem. Tem ladrões e muita gente vendendo substância entorpecente. Há denúncias graves de prostituição.

Para estudiosos na área de segurança, além do reforço do policiamento na praça, devem ser criados projetos culturais e esportivos nos bairros da cidade direcionados especificamente para as crianças e adolescentes. Essa seria uma importante contribuição da Prefeitura. O público vulnerável da periferia é cooptado por bandidos para fazer arruaças e cometer crimes em espaços públicos. A prefeitura pode criar, por exemplo, uma política voltada para jovens de periferia, um programa que pense em equipamentos de cultura, de lazer, de habitação. Isso tudo articulado incorpora a dinâmica da prevenção.

A insegurança está expulsando das praças, parques e passeios públicos pessoas que no início do dia e fim da tarde decidem sair de suas casas para passear com as crianças ou para praticar exercícios físicos. Mesmo com estrutura para essas atividades, esses espaços vêm sendo tomados por delinquentes.

Entre outras sugestões de especialistas, o Município pode contribuir com medidas que reduzam a sensação de insegurança, como a conservação de praças e parques, e iluminação pública em áreas mais violentas. Pode, ainda, fechar parcerias com estado e União para ações conjuntas, além de estabelecer diretrizes de segurança, através de planos, secretarias e conselhos deliberativos.

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