Medidas preventivas ainda são necessárias

A retração no número de casos confirmados da covid-19 e da ocupação de leitos hospitalares permitiram à Prefeitura de Ponta Grossa alterar as medidas restritivas de combate ao novo coronavírus. 

Com o novo decreto, não há mais toque de recolher e nem restrição de horário para consumo e venda de bebida alcoólica, mantido em 50% a capacidade de ocupação de público em estabelecimentos comerciais, culturais e de eventos. Além disso, eventos com cobrança de ingresso devem exigir comprovação de vacinação completa ou teste de covid-19 negativo.

O decreto publicado na sexta-feira (17), pelo Executivo, reforça que as punições por irregularidades nas determinações seguirão vigentes, prevendo multa de R$ 10 mil aos flagrantes de descumprimento, além de multa de R$ 20 mil e a interdição do estabelecimento por sete dias para situações reincidentes, e multa individual de R$ 1 mil para cada infrator flagrado em festas clandestinas e aglomerações.

Um decreto publicado pelo Governo do Estado e com validade de até o mês de outubro, assinala que eventos poderão receber até mil pessoas (hoje o limite é de 400), desde que respeitem o limite de capacidade de 50% para locais fechados e 60% para locais abertos. Contudo, os participantes precisam estar com o esquema vacinal completo contra a doença ou apresentar exame RT-PCR negativo, com no máximo 48 horas de antecedência.

Também fica permitida o consumo de bebidas e comidas em eventos. Para tanto, é necessário usar máscara cobrindo o nariz e a boca durante todo o momento, exceto para ingestão momentânea de comida ou bebida.

A flexibilização das medidas restritivas impõe ao cidadão maior responsabilidade. As medidas indicadas pelas autoridades médicas devem ser mantidas. Dentre elas o distanciamento social, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes. O uso de máscara facial, incluindo as de tecido, é recomendado para toda a população em ambientes coletivos, em especial no transporte público e em eventos e reuniões, como forma de proteção individual, reduzindo o risco potencial de exposição do vírus especialmente de indivíduos assintomáticos.