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Kit covid e o tratamento precoce dividem opiniões

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Praticamente um dia depois de o portal aRede e Jornal da Manhã detalharem o Projeto de Lei (PL 35/2021) que dispõe sobre a disponibilização gratuita de kits de medicamentos para o tratamento precoce da covid-19 na rede SUS do Município durante o período de pandemia, a Associação Médica de Ponta Grossa anunciou a criação Centro de Atendimento à Covid (CAC) Ponta Grossa, destacando que os protocolos são similares aos da literatura médica com drogas confiáveis e testadas, com segurança comprovada por décadas de uso, e que neste caso estão reposicionadas para o enfrentamento da pandemia.

A entidade ressalta que o reposicionamento de medicamentos é uma frequente na prática da medicina, fazendo parte dos diversos protocolos aplicados em inúmeras cidades e centros similares no Paraná e Brasil. A intenção, afirma, é absolutamente isenta de interesse político ou mesmo pecuniário, buscando-se salvar vidas e mitigar o sofrimento do povo, com substancial diminuição, conforme literatura, do número de internamentos e do número de óbitos.

Este assunto é polêmico e vai dividir a opinião pública. Mais de um ano depois de a pandemia chegar ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro continua defendendo a prescrição de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, embora diversas pesquisas científicas apontem que esses remédios não têm eficácia no tratamento de covid-19.

Mas, evidências científicas apontam que esses remédios não têm efeito de prevenção ou tratamento precoce de covid. E médicos de hospitais de referência afirmam que a defesa e o uso do "kit covid" contribuem de diferentes maneiras para aumentar as mortes.

A cloroquina e hidroxicloroquina são os principais medicamentos recomendados por quem defende o tratamento precoce. No entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda devido a possíveis efeitos colaterais e nenhuma comprovação científica sobre a eficácia do medicamento.

Em Curitiba, o prefeito Rafael Greca (DEM) e a secretária da Saúde Márcia Huçulak descartam o uso desses remédios, afirmando que Ivermectina não mata vírus. Se a cloroquina fizesse alguma coisa, Manaus não teria casos, já que lá o medicamento é usado devido à malária.

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