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Basta no agravamento da Covid na região

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Desde quinta-feira (18), o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa, referência no atendimento para o Coronavírus na região, está com todos os 46 leitos de UTI para a covid-19 ocupados. Isso mostra que a região passa pelo pior momento da pandemia. O aumento para 46 leitos, em janeiro, foi possível com a nova ala construída em anexo ao HU, inicialmente estruturada para ser uma maternidade, mas que passou a abrigar a UTI geral.

Porém, mesmo com esse aumento no número de leitos no início do ano, o limite foi atingido e segue sem baixar: se uma vaga é liberada, por morte ou melhora, outro paciente já é alocado. O boletim municipal também mostra que há 90 ponta-grossenses hospitalizados com a covid, sendo 45 ocupando leitos de UTI. Como o HU é hospital de referencia regional, já há pacientes de outros municípios da região, como de Telêmaco Borba e Irati, sendo transferidos para Ponta Grossa, diante da superlotação nesses municípios. A média de pessoas contaminadas em Ponta Grossa está próxima de 150 por dia neste mês de fevereiro.

A situação, contudo, não é uma exclusividade de Ponta Grossa ou região dos Campos Gerais. Outras regionais, como a macrorregional Oeste do Estado, também estão no limite da ocupação, com menos de 10 leitos disponíveis em uma região com inúmeros municípios, que abrange Foz do Iguaçu e Cascavel, por exemplo. Por esse motivo, a regional é uma das prioridades do Governo do Estado neste momento, para onde houve a confirmação de mais 10 leitos. Nesta segunda-feira, o governador confirmou que mais 40 leitos são disponibilizados no Paraná.

Porém de nada adianta a ampliação de leitos se não houver o cuidado da população. Os números só estão onde estão pelo descaso. Não é raro ver pessoas sem máscaras, pessoas se aglomerando em parques e em estabelecimentos comerciais. Jovens saudáveis podem não sofrer tanto com as consequências da covid como pessoas com mais idade ou com comorbidades, mas eles acabam sendo vetores da doença para quem é mais vulnerável, para quem está se cuidando.

Neste momento que o limite da estrutura é atingido, está mais do que na hora da conscientização da população para reduzir a contaminação – especialmente agora que o número de vacinados começa a crescer.

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