Quem tem um projeto?

O Centro de Eventos de Ponta Grossa precisa entrar na discussão política. É importante a população saber o que os candidatos à Prefeitura, nas eleições de 2020, pensam em relação a este espaço, que é subutilizado e passa a maior parte do ano com os portões fechados. Será que existe uma proposta? Qual é o futuro da Münchenfest, evento que motivou o poder público a construí-lo? É viável economicamente? São questionamentos pertinentes.

Por questão do alto custo de manutenção, em 2017, a Prefeitura chegou a estudar a terceirização do Centro de Eventos e chegou a enviar um projeto de lei à Câmara. A matéria não foi aprovada. Em 2019, o Executivo lançou a ideia de ceder o local para um Polo Tecnológico, que também não vingou.

Dados fornecidos pela assessoria da Prefeitura, no ano passado, apontavam que os custos com conta de água e luz do Centro de Eventos giravam em torno de R$ 450 mil por ano – a média é de um custo mensal de R$ 30 mil, mas o consumo de energia e água cresce em meses com eventos tradicionais, como é o caso da Münchenfest e da Efapi. Além disso, soma-se ao custo de manutenção o pagamento de guardas municipais que fazem a segurança do local e outros servidores que atuam no Centro de Eventos.

No fim de semana, o prefeito Marcelo Rangel disse que vai abrir o espaço para recreação de crianças. Nesta terça-feira (13), foi publicado no Diário Oficial do Município decreto que regulamenta o uso do estacionamento para eventos no modelo drive-in. 

O estacionamento poderá ser locado de forma independente, e de modo exclusivo para sediar, mediante os procedimentos previstos neste decreto, ações que se desenvolvam exclusivamente em sistema drive-in, podendo ocorrer eventos culturais diversos neste sistema, o qual os espectadores assistem aos espetáculos dentro dos próprios automóveis ou pick-ups.