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Imagem ilustrativa da imagem Aulas não devem voltar

Ao mesmo tempo em que levanta questionamentos sobre as ações do poder público frente ao combate do coronavírus, a sociedade insiste numa decisão sobre a retomada das aulas, no Paraná. Não há, pelo menos neste momento, qualquer indicativo do retorno do funcionamento de escolas e universidades. Principalmente em Ponta Grossa, que registra aumento de casos positivos e de mortes.

Ontem (11), os Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública e da Criança e do Adolescente e da Educação oficiaram aos promotores de Justiça com atribuição nas respectivas áreas, em todo o Estado, reforçando o posicionamento contrário à volta das aulas presencias neste momento. A manifestação consta de nota conjunta elaborada pelo Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19, instituído pela Procuradoria-Geral da República, do qual o Ministério Público do Paraná faz parte. 

No documento encaminhado aos membros do MPPR, os Centros de Apoio reiteram “ser precipitado e de elevado risco, neste momento, o retorno às aulas presenciais”. Como orientação à atuação nas diversas comarcas em que tal possibilidade vem sendo cogitada, destacam que todas as decisões dos gestores públicos em relação à pandemia atual “devem sempre estar baseadas em critérios técnico-científicos e jamais se divorciar dos princípios da prevenção e precaução, em especial com observância às normas e orientações da Organização Mundial da Saúde”. 

Além disso, destacam no ofício a “necessidade de aperfeiçoamento do protocolo de retorno às aulas presenciais, dada a ausência de indicativos concretos de que todas as medidas nele elencadas sejam possíveis de serem implementadas”. Volta as aulas ainda é prematuro. Mais vale perder um ano, do que colocar em risco a saúde de alunos, professores, diretores, funcionários e de familiares.

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